Novo governo italiano fecha as portas a navios humanitários

Alguns dos passageiros escreveram pedidos de ajuda nas redes sociais
Alguns dos passageiros escreveram pedidos de ajuda nas redes sociais Direitos de autor VINCENZO CIRCOSTA/AFP
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Há cerca de mil migrantes no Mediterrâneo a pedir ajuda a França, Espanha e Grécia

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Resgatados das águas do Mediterrâneo, são agora mais de mil os migrantes que aguardam chegar a um porto seguro. Mas o governo do país mais próximo, a Itália, não os quer receber. 

O novo executivo italiano acabou de validar um diploma que literalmente fecha as portas aos navios humanitários que os acolheram.

Matteo Salvini, agora ministro das Infraestruturas, veio declarar que "finalmente, os italianos voltaram a proteger as fronteiras" e que "o novo decreto estabelece o princípio que impede barcos estrangeiros de trazer única e exclusivamente migrantes ilegais".

Alguns dos passageiros escreveram pedidos de ajuda nas redes sociais. Nalguns pode ler-se que as condições climatéricas estão a agravar-se e que "estes sobreviventes necessitam urgentemente de um local seguro".

O ministro italiano do Interior, Matteo Piantedosi, abriu a possibilidade de deixar entrar menores e casos de emergência médica. França e Alemanha anunciaram que podem também receber parte dos passageiros.

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