Profissionais de saúde juntam-se aos enfermeiros nas paralisações desta semana e vão ser substituídos pelas forças armadas
Os profissionais de saúde do Reino Unido voltam a testar sistema de saúde esta semana. Cerca de 10 mil enfermeiros estiveram em greve esta terça-feira e, hoje, é a vez dos técnicos de ambulância.
Os enfermeiros querem a atenção do governo e têm uma exigência: Revisão dos salários. O mesmo acontece com os técnicos das ambulâncias.
A greve na rede de ambulâncias acontece na Inglaterra e no País de Gales. O governo britânico decidiu convocar 1200 membros das forças armadas para que os serviços mínimos fiquem assegurados.
Coronel James Shaw, do Exército britânico, garante que os militares vão só assegurar as tarefas não urgentes. "Não deve haver nenhum cenário em que precisem de passar sinais vermelhos. Não há, como disse, risco de vida. Se houver, serão enviados paramédicos para o local", admitiu o militar.
O Secretário de Estado da Saúde do Reino Unido convocou três sindicatos, na terça-feira à tarde, para discutir soluções, mas não chegaram a acordo.
No Twitter, Steve Barclay esclareceu "é dececionante que alguns membros do sindicato continuem com mais greves", E admite estar disponível para continuar a negociar. "A minha porta permanece aberta para novas negociações. (...)", escreve o representante da Saúde.
O país atravessa a maior onda de greves de sempre em vários setores. Profissionais de saúde, funcionários da ferrovia, oficiais de passaportes e trabalhadores dos correios. É a resposta a uma crise e a uma inflação recorde.