Milícia anti-Kremlin reclama ataques em território russo

Soldado ucraniano
Soldado ucraniano Direitos de autor Iryna Rybakova/AP
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"Legião Rússia Livre" é composta por cidadãos não-ucranianos. Autoridades dos dois lados da fronteira confirmam combates. Ucrânia diz não estar envolvida nos ataques.

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A “Legião Rússia Livre”, uma milícia anti-Kremlin composta por cidadãos não-ucranianos, reclama estar por trás dos ataques na região de Belgorod junto da fronteira com a Ucrânia. É a primeira vez, desde o início da guerra, que combatentes ao lado de Kiev fazem uma incursão em território russo.

Os combates começaram horas depois de Moscovo ter bombardeado com 16 mísseis e 20 drones kamikaze (de fabrico iraniano) a cidade de Dnipro, no leste da Ucrânia, deixando pelo menos oito pessoas feridas.

Mais a sul, em Zaporíjia, a central nuclear voltou a ser ligada à rede elétrica, após uma linha de alta tensão ter sido danificada por bombardeamentos, no início do dia. Até então, o arrefecimento dos reatores foi assegurado por geradores a gasóleo.

A central nuclear de Zaporíjia, a maior da Europa, está sob o controlo da Rússia desde março de 2022.

Estima-se que a tão falada contraofensiva ucraniana tenha a infraestrutura como um dos seus alvos primordiais.

Mas é em Bakhmut que, de acordo com as forças de Kiev, se mantém o epicentro dos combates.

Ao contrário do que foi afirmado, este sábado, pelo líder do grupo Wagner, a Ucrânia rejeita que a cidade tenha caído nas mãos da Rússia.

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