Kosovo admite conflito mas diz que depende da Sérvia

Bandeira gigante da Sérvia exibida no Kosovo
Bandeira gigante da Sérvia exibida no Kosovo Direitos de autor Bojan Slavkovic/The AP
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Tensão elevada no norte do Kosovo, onde a população é maioritariamente de origem sérvia, na sequência das eleições locais

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As autoridades kosovares não pouparam esforços para evitar uma repetição das cenas de violência na cidade de Zvečan, reforçando consideravelmente o contingente militar e cercando o edifício da câmara municipal com arame farpado.

Pelo terceiro dia consecutivo milhares de pessoas saíram para a rua para exigir a saída dos soldados e do novo autarca local, de origem albanesa e eleito num escrutínio com 96% de abstenção depois do boicote eleitoral da comunidade sérvia.

A bandeira gigante da sérvia desfraldada em Zvečan é reveladora da vontade da maioria da população local.

O Presidente sérvio, Aleksandar Vučić, tem multiplicado esforços a nível diplomático para chamar a atenção para o que diz ser uma perseguição à população sérvia do Kosovo.

Já o primeiro-ministro kosovar, Albin Kurti, sublinha que a multidão violenta tem de sair da rua, seja para a prisão, seja para a Sérvia, e admite que a tensão pode dar origem a um conflito, mas que isso depende de Belgrado. Mostrou-se no entanto disponível para um encontro com o chefe de Estado sérvio.

A tensão em Zvečan, e nas outras três cidades da região de maioria sérvia, já levou Belgrado a enviar as Forças Armadas para a fronteira e a NATO a enviar mais setecentos soldados para o Kosovo.

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