Inflação volta a descer mas preços de alimentos e bens de consumo podem não acompanhar o movimento

BCE
BCE Direitos de autor Michael Probst/Copyright 2021 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Michael Probst/Copyright 2021 The AP. All rights reserved
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Inflação na zona euro desceu mas é pouco provável que os preços dos alimentos e outros bens de consumo acompanhem esta descida. BCE poderá prosseguir a política de aumento das taxas de juro.

PUBLICIDADE

A inflação na zona euro voltou a descer, mas é pouco provável que os preços dos alimentos e de outros bens de consumo diminuam em breve.

A taxa de inflação homóloga foi de 5,5% em junho, contra 6,1% em maio, mantendo a tendência de descida registada nos últimos meses.

Apesar da queda sustentada, o custo dos produtos de consumo quotidiano continua a ser teimosamente elevado na Europa, em comparação com outras economias ocidentais. O custo está relacionado com o aumento do preço da energia e da mão de obra e com a guerra da Rússia na Ucrânia.

Preocupante para os responsáveis financeiros da zona euro, a inflação subjacente subiu ligeiramente de 5,3% para 5,4%.

O BCE terá provavelmente de prosseguir a política de aumento das taxas de juro, uma vez que luta para atingir a meta de inflação de 2%.

O BCE aumentou as taxas oito vezes consecutivas, de menos 0,5% para 3,5%, e espera-se pelo menos mais uma subida. O efeito em cadeia tem sido o arrefecimento dos preços das casas em toda a Europa, uma vez que os compradores são desencorajados a contrair empréstimos.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

"Estado da União": NATO, natureza e inflação em destaque

Crise: Grandes empresas obtiveram quase um bilião de euros de lucros inesperados

Fabricantes europeus de automóveis elétricos lutam para recuperar o atraso em relação à China