Líder ucraniano esperava um convite para aderir à Aliança Atlântica durante a cimeira de Vílnius
A Cimeira da NATO começou sob o signo da união mas não demorou muito tempo até os sorrisos darem lugar à tensão em Vílnius. O apoio à Ucrânia é unânime, a entrada na aliança atlântica também... mas não para já. Volodymyr Zelenskyy começou o dia a criticar a falta de calendarização para a adesão ucraniana mas Jens Stoltenberg, entre promessas de mais ajuda militar, deixou claro que a decisão pertencia aos aliados:
"Reafirmámos que a Ucrânia se tornará membro da NATO e acordámos em suprimir a exigência de um Plano de Ação para a Adesão. Deste modo, a via de adesão da Ucrânia passaria de um processo em duas etapas para um processo de uma só etapa. Também deixámos claro que faremos um convite à Ucrânia para aderir à NATO quando tudo estiver acordado e as condições estiverem preenchidas."
O Presidente ucraniano foi convidado especial na Cimeira, foi recebido como um herói na Lituânia mas não conseguiu esconder o desapontamento pela magra oferta da NATO.
Esta quarta-feira, os 31 Estados-membros voltam a reunir-se e a Ucrânia será novamente o prato forte do menu mas é pouco provável que seja possível chegar a um consenso na capital lituana.