Autoridades francesas mobilizam-se para proteger sinagogas e escolas judaicas
Foram registados cerca de duas dezenas de ataques antissemitas em França nas últimas horas. Aqui receiam-se as consequências da guerra travada por Israel, num país que tem uma população estimada de mais de meio milhão de judeus, a maior da Europa e terceira maior do mundo, depois de Israel e dos Estados Unidos.
"O regresso da violência é... Sim, é uma das razões pelas quais as comunidades em França se batem com regularidade, quando muitas vezes é pelas razões erradas e por coisas que não têm nada a ver com nada", dizia-nos um judeu junto a uma sinagoga parisiense. Outro realçava que "assim que Israel retaliar violentamente - e não falta muito para isso - haverá automaticamente uma explosão aqui nos subúrbios. Haverá muitos problemas de segurança em França. Isso parece-me lógico".
O ministro do Interior, Gérald Darmanin, ordenou o reforço da proteção policial em sinagogas e escolas judaicas, sobretudo em Paris e nos seus subúrbios.
Mas o governante salienta que, para já, não existe "uma ameaça real" contra a comunidade em França.