Netanyahu não diz quando, mas garante que a ofensiva terrestre em Gaza vai mesmo acontecer. Primeiro-ministro israelita diz-se disponível para prestar contas, mas só depois da guerra
Um trabalho "em contra-relógio, dia e noite". Primeiro-ministro israelita diz que são intensos os preparativos para a a "operação terrestre" na Faixa de Gaza.
Num discurso ao país, através da televisão, Benjamin Netanyahu recusou adiantar detalhes da ofensiva, mas diz que o objetivo é "eliminar a capacidade militar e política do Hamas", fazendo o possível para salvar os reféns.
Netanyahu admite que vai ter de prestar contas sobre o ataque do Hamas a 7 de outubro, mas remete julgamentos para depois da guerra.
"Examinaremos em detalhe o que aconteceu, as falhas serão examinadas e todos serão responsabilizados, incluindo eu. Mas tudo isso acontecerá após a guerra," afirmou.
São muitos os países que têm tentado travar uma escalada do conflito.
Os Estados Unidos temem que a operação terrestre israelita tenha reflexo nas tropas estacionadas na região.
Já esta noite, o presidente norte-americano garantiu que não pediu a Israel para adiar a operação terrestre contra o Hamas. Biden disse que apenas aconselhou a retirarada de pessoas com segurança, se isso fosse possível.