Nova lei britânica oferece amnistia aos militares envolvidos no conflito que durou mais de três décadas na ilha
Os familiares das vítimas da violência na Irlanda do Norte iniciaram uma ação em tribunal para travar a lei que impede futuros inquéritos ou processos civis relacionados com as três décadas de violência na ilha.
A legislação entrou em vigor em setembro e foi fortemente contestada pelo governo irlandês, que considera uma ação no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem e por quem viu a família destruída no conflito entre as Irlandas.
A nova lei oferece amnistia aos militares e membros das forças de segurança britânicas em troca de cooperação com as autoridades. Para os críticos, isto significa que os criminosos ficarão impunes. O governo britânico justifica a legislação com a necessidade de cortar com os acontecimentos do passado.
Os processos em curso serão concluídos mas as investigações que não estiverem próximas de uma conclusão terminarão em maio. Morreram mais de 3500 pessoas nas três décadas de conflito e há mais de 1200 mortes ainda sob investigação.