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"Acho que nunca mais a vou ver": Filhos de Narges Mohammadi recebem Nobel da Paz

Kiana e o irmão Ali Rahmani ladeiam a cadeira que deveria ser da mãe, Nargel, a Nobel da Paz
Kiana e o irmão Ali Rahmani ladeiam a cadeira que deveria ser da mãe, Nargel, a Nobel da Paz Direitos de autor  Fredrik Varfjell/NTB via AP
Direitos de autor Fredrik Varfjell/NTB via AP
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"Acho que nunca mais a vou ver": Filhos de Narges Mohammadi recebem Nobel da Paz em Oslo, em representação da mãe, presa há dois anos no Irão

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Os filhos gémeos de Narges Mohammadi receberam, em Oslo, na Noruega, o Prémio Nobel da Paz, em nome da mãe, presa em Teerão desde 2021 pelas posições em prol dos direitos das mulheres no Irão.

Kiana Rahmani, a filha de 17 anos, não vê a mãe há sete e receia nunca mais a ver.

Talvez a veja daqui a 30 ou 40 anos, mas acho que nunca mais a vou ver.
Kiana Rahmani
Filha de Narges Mohammad, a Nobel da Paz de 2023

A filha de Narges Mohammadi diz, no entanto, que não a voltar a ver "não importa" porque a mãe "sempre vai viver no coração" de Kiana assim como os "valores pelos quais vale a pena lutar".

A entrega do Prémio Nobel da Paz decorreu este domingo na capital norueguesa. Devido à ausência forçada da laureada, foram os dois filhos gémeos, Kiana e Ali, a representá-la.

Narges Mohammadi, de 51 anos, é uma reconhecida ativista pelos direitos das mulheres no Irão e pela democracia iraniana. Uma das principais lutas da nova laureada é contra a pena de morte, ainda em vigor na República Islâmica do Irão.

Os filhos de Narges vivem no exílio, em Paris, com o pai, Taghi.

Greve de Fome

Neste domingo simbólico , a ativista começou uma nova greve de fome.

Numa conferência de imprensa realizada no sábado, em Oslo, o marido de Mohammadi, Taghi Rahmani, os seus filhos e o seu irmão, afirmaram que a nova greve se destina a mostrar solidariedade para com a minoria religiosa Baha'i no Irão.

A República Islâmica, onde o xiismo é a religião de Estado, considera os bahaístas hereges e espiões ligados a Israel.

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