Britânicos preocupados com a saúde de Carlos III e instabilidade no país

O rei Carlos III e a rainha consorte Camilla
O rei Carlos III e a rainha consorte Camilla Direitos de autor AP Photo
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Desafio atual da Casa Real é o número cada vez menor de membros disponíveis para atos públicos: Príncipe William e Kate Middleton são os únicos membros da realeza ativos com menos de 50 anos.

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Depois de apenas um ano e meio no trono, o rei da Inglaterra foi diagnosticado com cancro, deixando a família real e a maioria dos britânicos com muitas incertezas quanto ao futuro.

"Acho que ele vai ser bem tratado... Mas preocupa-me a estabilidade do país", diz uma britânica nas ruas de Londres. 

"Quando ouvi a notícia fiquei bastante perturbado...e só espero que nas próximas semanas nos cheguem notícias de estabilização e que a partir daí possamos avançar", refere outro britânico expectante.

Há quem também aplauda a decisão de Carlos III de partilhar o diagnóstico com o mundo.

"Como alguém que sofreu de cancro, fico contente por ele tornar isto público, por ter partilhado com outras pessoas, esperemos que aumente a consciencialização sobre algo que é simplesmente horrível", ouviu a Euronews de outro britânico.

O problema que mereceu a preocupação dos médicos foi descoberto depois de o monarca ter sido submetido a uma cirurgia para tratamento de uma hiperplasia benigna da próstata.

Não foram divulgados mais pormenores sobre a fase do cancro ou o prognóstico, mas Carlos já terá começado os tratamentos. 

Antes de o Rei subir ao trono, falava-se em "emagrecer" a Família Real. No entanto, o desafio atual é o número cada vez menor de membros da realeza disponíveis para atos públicos. O Príncipe William e a Princesa de Gales são os únicos membros da realeza ativos com menos de 50 anos.

Kate Middleton, um rosto público vital, aparece frequentemente nas primeiras páginas, mas está atualmente a recuperar de uma operação e só voltará ao trabalho depois da Páscoa.

Apesar do diagnóstico, o Rei manterá o seu papel constitucional, mas as atenções estarão viradas para o Príncipe William.

"A morte da Rainha foi perturbadora e não creio que tenhamos recuperado totalmente disso. E a doença do Rei é outro golpe. Mas a instituição existe há mais de mil anos e vai continuar...", acredita Nicholas Williams, um historiador especialista em realeza britânica.

A indefinição sobre o futuro do reinado de Carlos III é muita, mas a maioria dos britânicos deseja uma rápida recuperação ao monarca de 75 anos.

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