Eleições na Bielorrússia com taxa de participação de 73%

Alexander Lukashenko
Alexander Lukashenko Direitos de autor AP/Belarusian Presidential Press Service
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O escrutínio foi realizado no domingo, num contexto de apelos a um boicote por parte da oposição do país.

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As autoridades eleitorais da Bielorrússia declararam que todos os 110 mandatos da câmara baixa do parlamento foram ocupados, na sequência de eleições parlamentares rigorosamente controladas.

As eleições foram realizadas no domingo, num contexto de apelos a um boicote por parte da oposição do país.

A Comissão Eleitoral Central afirmou que a afluência às urnas foi de quase 73% dos eleitores, e há relatos de pessoas que foram intimidadas a comparecer nas assembleias de voto contra a sua vontade.

Alexander Lukashenko anunciou que se vai recandidatar em 2025, e mostrou confiança no resultado do escrutínio.

"O objetivo é um só - eles (oposição) têm de virar a Bielorrússia na direção oposta. Tenho a certeza de que isso será muito difícil, especialmente depois deste único dia de votação e das nossas eleições. Porque vamos eleger pessoas absolutamente fiáveis e inteligentes que compreendem as tarefas que o nosso povo tem pela frente", declarou o presidente.

Svyatlana Tsikhanouskaya, líder da oposição bielorrussa, agradeceu a todos os que responderam ao seu apelo "para denunciar as eleições fictícias do regime". “Este circo não vai transformar um ditador num democrata", acrescentou.

Apenas quatro partidos, todos eles apoiantes das políticas de Lukashenko, foram oficialmente registados para concorrer às eleições. Belaya Rus, o Partido Comunista, o Partido Liberal Democrático e o Partido do Trabalho e da Justiça.

No ano passado, foi recusado o registo a cerca de uma dúzia de partidos.

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