Johan Floderus foi detido no aeroporto de Teerão em 2022 e, desde a sua detenção, tem tido um contacto limitado com a família e só raramente lhe é concedido acesso consular.
A comissária da União Europeia para os Assuntos Internos apelou à libertação de um funcionário sueco do corpo diplomático do bloco comunitário que está detido no Irão há dois anos.
A Suécia afirma que Johan Floderus, de 33 anos, que trabalhava para o Serviço de Ação Externa da UE, foi detido arbitrariamente.
A comissária Ylva Johansson afirmou que Floderus tinha pedido para trabalhar para a delegação da UE no Afeganistão antes de ser detido no Irão.
"Estamos empenhados no caso de Johan. Estamos a trabalhar em estreita colaboração com as autoridades suecas. Condenamos a prisão de Johan e exigimos a sua libertação imediata. Condenamos as condições da sua detenção e exigimos que seja tratado de acordo com os seus direitos", afirmou Yohansson num evento em Bruxelas.
Segundo a família, Johan foi detido em abril de 2022 no aeroporto de Teerão, quando regressava de férias com amigos.
Em dezembro, a agência noticiosa do sistema judicial iraniano afirmou que Floderus tinha sido acusado de espionagem a favor de Israel e de "espalhar a corrupção na Terra", um crime que implica a pena de morte no Irão.
No ano passado, afirmaram que lhe foi negado qualquer contacto com eles durante os primeiros 10 meses de detenção e que, desde então, apenas lhe foi concedido "um número muito reduzido de visitas consulares".