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Polícia francesa mata homem que tentava incendiar sinagoga em Rouen

Sinagoga da rua des Bons-Enfants, em Rouen, França.
Sinagoga da rua des Bons-Enfants, em Rouen, França. Direitos de autor Wikipedia
Direitos de autor Wikipedia
De  Euronews
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Um homem armado que tentou incendiar uma sinagoga em Rouen na manhã de sexta-feira foi morto pela polícia, anunciou o ministro do Interior, Gérald Darmanin.

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A polícia “respondeu a uma denúncia de fumo perto da sinagoga”, disse uma fonte policial.

O homem estava armado com uma faca e uma barra de ferro, aproximou-se dos polícias que dispararam, o indivíduo morreu", disse à AFP uma fonte.

"Em Rouen, os agentes da polícia nacional neutralizaram esta manhã um indivíduo armado que pretendia claramente incendiar a sinagoga da cidade. Felicito-os pela sua reação e coragem", escreveu o ministro do Interior, Gérald Darmanin, na rede social X (antigo Twitter).

A polícia disse que os agentes foram alertados, na sexta-feira de manhã, depois de ser detetado fumo a sair da sinagoga. Quando se deslocaram ao local, enfrentaram um homem que estava no local. O serviço de informação da polícia nacional disse que o indivíduo avançou em direção aos agentes com uma faca e uma barra de metal nas mãos. Um agente abriu fogo e feriu mortalmente o homem, relatou a polícia.

O presidente da Câmara de Rouen, Nicolas Mayer-Rossignol, disse que o homem terá subido para um contentor do lixo e atirado “uma espécie de cocktail Molotov” para o interior da sinagoga, provocando um incêndio e causando “danos significativos”.

“Quando a comunidade judaica é atacada, é um ataque à comunidade nacional, um ataque a França, um ataque a todos os cidadãos franceses”, disse. “É um susto para toda a nação”, acrescentou.

As tensões e a raiva cresceram em França devido à guerra entre Israel e o Hamas. Os atos antisemitas aumentaram no país, que tem as maiores populações judaicas e muçulmanas da Europa Ocidental.

Também o Conselho Representativo das Instituições Judaicas de França (CRIF) reagiu, notando o aumento dos ataques antissemitas desde os ataques do Hamas a 7 de outubro e do desencadear da atual guerra de Israel na Faixa de Gaza: "Mais uma vez, os judeus franceses são alvo de ataques quando querem simplesmente viver pacificamente neste país, mas são confrontados com uma onda sem precedentes de atos antissemitas. Os atos antissemitas aumentaram 1000% nas semanas que se seguiram aos atentados de 7 de outubro e 300% nos primeiros meses de 2024. É insuportável", disse Yonathan Arfi, presidente desta instituição.

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