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Israel assume controlo da fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito

Israel assume controlo da fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito
Israel assume controlo da fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito Direitos de autor Amr Nabil/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Amr Nabil/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
De  Euronews
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O porta-voz das Forças de Defesa de Israel afirmou que foram encontrados cerca de 20 túneis subterrâneos, que eram utilizados pelo Hamas para guardar armas e outros bens. Em Telavive, vários manifestantes voltaram a juntar-se para apelar ao fim da guerra em Gaza.

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Israel assumiu o controlo total do corredor estratégico da Filadélfia, a fronteira de 14 quilómetros entre a Faixa de Gaza e o Egito, onde se situa a passagem de Rafah.

De acordo com o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, citado pela AP, as tropas israelitas encontraram cerca de 20 túneis subterrâneos no corredor da Filadélfia, que eram utilizados pelo Hamas para guardar armas e outros bens, apesar de um bloqueio de vários anos imposto por Israel e pelo Egito.

Israel também fez progressos na sua incursão na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, onde centenas de milhares de habitantes procuraram refúgio por esta ser considerada uma “zona segura”. No entanto, a escalada de violência dos últimos dias em Rafah matou dezenas de palestinianos, na sua maioria mulheres e crianças, e fez vários feridos.

Só na terça-feira, pelo menos 37 pessoas foram mortas num novo ataque israelita nos arredores da cidade de Rafah. Os bombardeamentos atingiram a mesma área do incêndio que fez dezenas de mortos num campo de palestinianos deslocados, na madrugada de segunda-feira, na sequência de um ataque israelita.

Segundo o exército israelita, uma quinta brigada [que pode atingir vários milhares de soldados] juntou-se às tropas de Israel que operaram na cidade de Rafah na terça-feira. O Egito já alterou que qualquer aumento de tropas na zona estratégica da fronteira violaria o acordo de paz de 1979 entre os dois países.

Palestinianos queixam-se da falta de locais seguros em Gaza

Quase um milhão de pessoas conseguiu fugir de Rafah, desde a incursão terrestre lançada contra a cidade no início de maio. No entanto, os palestinianos queixam-se da falta de sítios seguros para onde ir.

“Desmontámos as tendas para procurar um lugar mais seguro. Disseram-nos que esta zona era segura e que não atacariam a zona segura, mas continuaram a bombardear-nos à noite", disse um palestiniano que se encontrava refugiado na cidade de Rafah, citado pela AP.

Entretanto, as mães de alguns dos soldados israelitas protestaram contra o governo na quarta-feira, em Telavive, apelando ao fim da guerra entre Israel e o Hamas. Vários manifestantes cobriram os seus corpos com tinta vermelha, de modo a relembrar o sangue derramado dos que morreram no conflito que começou em outubro de 2023. 

“O governo não quer saber. Não se preocupa com as vidas dos reféns e não se preocupa com as vidas dos soldados", disse Noorit Felsenthal, mãe de um soldado israelita que está atualmente a combater em Gaza, citada pela AP.

O exército israelita informou que pelo menos 290 soldados de Israel foram mortos desde o início da operação terrestre em Gaza.

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