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NATO apresenta estratégia de defesa não vista desde a Guerra Fria

Jens Stoltenberg presidiu ao encontro de ministros da Defesa da NATO
Jens Stoltenberg presidiu ao encontro de ministros da Defesa da NATO Direitos de autor  Virginia Mayo/AP
Direitos de autor Virginia Mayo/AP
De Shona Murray
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A um mês da cimeira de Washington que marca o 75º aniversário da Aliança Atlântica, os ministros da Defesa do bloco apresentaram uma estratégia de defesa face às ameaças, nomeadamente à Rússia.

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A Rússia atingiu "novos picos de hostilidade para com os aliados da NATO", de acordo com o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg. Como consequência, a aliança diz ter reforçado as defesas através de um maior intercâmbio de informações, de uma maior proteção das infraestruturas críticas, incluindo as submarinas e no ciberespaço, e de novas restrições aos potenciais espiões russos.

"Temos assistido a um surto de sabotagem, ciberataques, migração instrumentalizada e outras ações hostis por parte da Rússia. Seremos calmos e ponderados na forma como respondemos às provocações russas. Ao mesmo tempo, chamamos a atenção para as acções da Rússia e fazêmo-la pagar o devido preço", disse Stoltenberg.

Uma estratégia de defesa nunca vista desde a Guerra Fria foi apresentada na reunião dos ministros da defesa da NATO, que incluiu o ucraniano Rustem Umerov. O documento explica em pormenor a forma como a aliança pretende dissuadir e defender-se contra as ameaças globais, incluindo a Rússia, com 500 000 militares em prontidão em todos os domínios.

Apoio à Ucrânia

Em antecipação da cimeira dos 75 anos da NATO em Washington, no próximo mês, os aliados também concordaram em concentrar-se no apoio militar estável à Ucrânia.

Acrescentou Stoltenberg: "O apoio militar estável à Ucrânia é um pressuposto para um melhor planeamento. Proporcionará maior previsibilidade e transparência e assegurará uma partilha mínima ou justa dos encargos no seio da aliança e, mais importante ainda, enviará uma mensagem a Moscovo de que não ficamos de braços cruzados".

O apoio militar estável à Ucrânia envia uma mensagem a Moscovo de que não ficamos de braços cruzados.
Jens Stoltenberg
Secretário-geral da NATO

Os ministros da Defesa da NATO afirmam que chegou o momento de apoiar a Ucrânia a longo prazo e acordaram uma ajuda substancial à formação dos soldados ucranianos para melhorar a interoperabilidade. O grupo de ministros afirma também que é necessário prever, em termos práticos e de linguagem, que a Ucrânia se torne membro da aliança a longo prazo,

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