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Trump sugere que vai manter discurso agendado para a Convenção Republicana

Donald Trump sofre tentativa de assassinato na Pensilvânia
Donald Trump sofre tentativa de assassinato na Pensilvânia Direitos de autor Gene J. Puskar/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
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De  Euronews
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"Não vamos ter medo, mas sim permanecer firmes na nossa fé e desafiantes perante a maldade", escreveu Trump na sua rede social, após a tentativa de assassinato que sofreu sábado num comício na Pensilvânia. "Estou ansioso por falar à nossa grande nação esta semana a partir do Wisconsin", acrescentou.

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No dia seguinte à tentativa de assassinato sofrida num comício de campanha em Butler, no estado da Pensilvânia, Donald Trump sublinha que nada teme e sugere que vai manter o discurso agendado para a Convenção Republicana, esta semana, em Milwaukee, no estado do Wisconsin.

"Não vamos ter medo, mas sim permanecer firmes na nossa fé e desafiantes perante a maldade.", vincou o ex-presidente norte-americano na sua rede social Truth Social.

"Neste momento, é mais importante do que nunca que nos mantenhamos unidos e mostremos o nosso verdadeiro carácter de americanos, permanecendo fortes e determinados, e não permitindo que o mal vença".

"Amo verdadeiramente o nosso país, amo todos vós e estou ansioso por falar à nossa grande nação esta semana a partir do Wisconsin", acrescentou.

Os agentes dos Serviço Secretos dos Estados Unidos abateram o atirador, identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, natural da Penislvânia, registado como Republicano, e que estava no telhado de um prédio localizado fora do recinto do comício, mas apenas a 140 metros do palco onde Trump discursava.

O ataque provocou a morte de uma pessoa que estava no comício e deixou duas outras gravemente feridas, segundo as autoridades.

A campanha de Trump e o Comité Nacional Republicano divulgaram um comunicado conjunto horas depois do tiroteio, no sábado, confirmando que a Convenção Nacional do partido irá decorrer, como previsto, na próxima semana em Milwaukee.

"O presidente Trump espera juntar-se a todos vós em Milwaukee, à medida que avançamos com a nossa convenção para o nomear como 47.º presidente dos Estados Unidos", lê-se no comunicado.

"Como candidato do nosso partido, o presidente Trump continuará a partilhar a sua visão de "Tornar a Améroca Grande De Novo".

Segurança reforçada

De acordo com um memorando obtido pelo The Washington Post, os principais conselheiros da campanha de Donald Trump disseram aos funcionários para se manterem afastados dos escritórios da campanha em Washington e West Palm Beach no domingo, uma vez que ambos os locais estão a ser avaliados após o atentado de sábado.

"Estamos a reforçar a presença de segurança armada com agentes no local 24 horas por dia, 7 dias por semana. Serão efetuadas avaliações de segurança adicionais. A nossa maior prioridade é manter todos os membros desta equipa em segurança", escreveram os conselheiros da campanha de Trump, Chris LaCivita e Susie Wiles, num memorando conjunto.

"Também vos pedimos que reconheçam a polarização política nesta eleição acesa. Se alguma coisa parecer estranha, por favor, assinalem-na imediatamente à direção ou a uma equipa de segurança no local", referiram.

LaCivita e Wiles também aconselharam os funcionários a não comentar publicamente o ataque.

Diretora dos Serviços Secretos chamada ao Congresso

Horas depois do ataque, o Comité de Supervisão da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, liderado pelos republicanos, convocou a diretora dos Serviços Secretos do país, Kimberly Cheatle, para depor numa audiência marcada para 22 de julho.

"Os americanos exigem respostas sobre a tentativa de assassinato do presidente Trump", afirmou o Comité numa declaração nas redes sociais.

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Os apoiantes de Trump lançaram críticas à atuação dos Serviços Secretos.

"Como é que um atirador com um kit completo de espingarda foi autorizado a rastejar para o telhado mais próximo de um candidato presidencial?", perguntou o ativista conservador Jack Posobiec na rede social X.

Ron Moose, um apoiante de Trump presente no comício, disse ter ouvido quatro tiros. "Vi a multidão a baixar-se e depois Trump baixou-se, também muito rapidamente", declarou. "Depois, os Serviços Secretos saltaram todos e protegeram-no o mais depressa que puderam. Estamos a falar de um segundo depois, estavam todos a protegê-lo".

Reparámos que o tipo rastejava pelo telhado do edifício ao nosso lado. Estávamos ali de pé, a apontar para o tipo que estava a subir pelo telhado. Ele tinha uma espingarda. Podíamos vê-lo claramente com uma espingarda. E a polícia estava como se não soubessem o que se estava a passar.", notou Greg Smith, uma outra testemunha ocular.

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Foi o primeiro ataque contra um presidente norte-americano ou um candidato de um grande partido desde a tentativa de assassinato do presidente republicano Ronald Reagan, em 1981.

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