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Hamas já revelou identidades dos três reféns israelitas que serão libertados no sábado

Familiares de reféns durante um protesto em Israel na quinta-feira, 13 de fevereiro.
Familiares de reféns durante um protesto em Israel na quinta-feira, 13 de fevereiro. Direitos de autor  Oded Balilty/Copyright 2025 The AP. All rights reserved.
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De Euronews com AP
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Grupo palestiniano ameaçou no início da semana não prosseguir com libertação de reféns, mas recuou entretanto e já divulgou os nomes dos três israelitas que serão libertados amanhã, ao abrigo do frágil acordo de cessar-fogo.

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O Hamas identificou esta sexta-feira os três reféns que serão amanhã libertados, ao abrigo do frágil cessar-fogo com Israel.

O grupo palestiniano e um fórum que representa as famílias dos reféns identificaram os três como sendo o israelo-argentino Iair Horn, 46 anos, o israelo-americano Sagui Dekel Chen, 36 anos, e o israelo-russo Alexander (Sasha) Troufanov, 29 anos. O trio foi raptado do mesmo kibutz, duramente atingido durante o ataque de 7 de outubro de 2023 contra Israel que desencadeou a guerra em Gaza.

Nos termos do cessar-fogo, que teve início em 21 de janeiro, Israel deverá libertar mais de 300 prisioneiros palestinianos detidos nas prisões israelitas em troca dos reféns. A troca do próximo fim-de-semana será a sexta desde que o cessar-fogo entrou em vigor.

Até ao momento, 21 reféns foram libertados durante a primeira fase da trégua. Mas o cessar-fogo esteve prestes a ser anulado nos últimos dias: o Hamas afirmou no início da semana que iria adiar a próxima libertação de reféns, depois de acusar Israel de não respeitar os termos do acordo, não permitindo a entrada em Gaza de abrigos, material médico, combustível e equipamento pesado suficientes para a remoção dos escombros.

Israel, com o apoio do presidente dos EUA, Donald Trump, respondeu que retomaria os combates no sábado, a menos que os reféns fossem libertados - deixando pouco claro se se referia aos três reféns previstos no acordo de cessar-fogo ou a todos os restantes reféns.

Na sexta-feira, um alto responsável do governo israelita, falando sob anonimato, confirmou que Israel tinha recebido a lista dos reféns a libertar.

Horn, Dekel Chen e Troufanov foram sequestrados do Kibbutz Nir Oz, onde cerca de 80 dos cerca de 400 residentes foram feitos reféns durante o ataque de 7 de outubro de 2023.

Horn foi levado juntamente com o irmão, Eitan Horn, que vivia com ele na altura. Eitan continua em cativeiro.

Dekel Chen estava a trabalhar na renovação de um autocarro quando os militantes invadiram o kibutz. A mulher, Avital, que na altura estava grávida de sete meses, escondeu-se num quarto seguro com as duas filhas. Avital deu entretanto à luz uma terceira filha, enquanto o marido esteve em cativeiro.

Troufanov foi feito refém juntamente com a avó Irena Tati, a mãe Yelena (Lena) e a namorada Sapir Cohen. As três mulheres foram libertadas durante um breve cessar-fogo em novembro de 2023. O pai de Troufanov foi morto no ataque de 7 de outubro.

Das 251 pessoas raptadas, 73 permanecem em Gaza, cerca de metade das quais se pensa estarem mortas. Quase todos os restantes reféns são homens, incluindo soldados israelitas.

A preocupação com o estado de saúde dos restantes reféns tem vindo a aumentar, em especial após a libertação de três deles, no sábado passado, visivelmente debilitados.

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