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"Estado da União": Economia de guerra e ajuda humanitária

Os líderes da União Europeia debateram sobre o investimento e a economia
Os líderes da União Europeia debateram sobre o investimento e a economia Direitos de autor  Omar Havana/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
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De Isabel Marques da Silva
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O impacto económico da guerra e as novas fontes de investimento para a guerra estiveram no topo da cimeira da UE, esta semana, em Bruxelas. O programa também inclui uma entrevista com Natalia Kanem, diretora-executiva do Fundo de População das Nações Unidas.

Os custos da guerra. A economia de guerra. O impacto económico da guerra. Para além do impacto no sofrimento humano, que nunca pode ser contabilizado, a guerra é, na verdade, também uma questão de capacidade financeira.

Desde a invasão russa, há dois anos, a UE e os seus Estados-membros apoiaram a Ucrânia com quase 88 mil milhões de euros, segundo dados de janeiro passado.

Mas a UE também decidiu investir mais na sua própria capacidade de defesa. Alguns países propõem a emissão de dívida comum, outros defendem a utilização de lucros extraordinários provenientes de ativos russos imobilizados.

A cimeira dos líderes da UE, em Bruxelas, esta semana,  debateu muito sobre como obter os recursos necessários: "Na verdade, há um forte apoio à utilização de lucros inesperados de ativos imobilizados para fins militares para a Ucrânia. Eu disse aos líderes que se formos rápidos agora sobre a proposta poderíamos desembolsar mil milhões de euros já no dia primeiro de julho", disse Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia.

A sondagem IPSOS

No programa chamamos também a atenção para o inquérito exclusivo da IPSOS sobre as eleições europeias revelado, esta semana, durante o evento especial ao vivo "Euronews On Air".

A representação da extrema-direita deverá aumentar no próximo Parlamento Europeu, mas os partidos pró-europeus ainda deterão 63% dos assentos, de acordo com a sondagem.

A capacidade de formar coligações para aprovar legislação mais controversa poderá ser o maior teste para as forças tradicionais do centro.

Fórum Humanitário

Pelo terceiro ano, o Fórum Humanitário Europeu teve lugar em Bruxelas, com o objetivo de obter mais financiamento para necessidades globais que atingiram níveis sem precedentes.

As projeções indicam que quase 300 milhões de pessoas em todo o mundo necessitam de assistência de formação humanitária. Os Estados-membros da UE, juntamente com a Comissão Europeia, anunciaram compromissos superiores a sete mil milhões de euros.

Várias agências das Nações Unidas enviaram os seus representantes e a Euronews entrevistou Natalia Kanem, diretora-executiva do Fundo de População das Nações Unidas, que destacou a situação das mulheres e das crianças.

"A questão é que as mulheres e as crianças são sempre as que suportam o pior de qualquer crise, sendo os desastres humanitários, os conflitos e os desastres climáticos as mais comuns. Quando pedimos 46 mil milhões de dólares - que são necessários para este ano - vemos que, normalmente, os apelos humanitários são subfinanciados. E o setor privado muitas vezes pode contribuir com medicamentos, pode contribuir com materiais", disse Natalia Kanem.

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