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Alemanha encerra Centro Islâmico de Hamburgo por ligações ao Hezbollah

Agentes da polícia no Centro Islâmico de Hamburgo
Agentes da polícia no Centro Islâmico de Hamburgo Direitos de autor Daniel Bockwoldt/(c) Copyright 2024, dpa (www.dpa.de). Alle Rechte vorbehalten
Direitos de autor Daniel Bockwoldt/(c) Copyright 2024, dpa (www.dpa.de). Alle Rechte vorbehalten
De  Euronews com AP
Publicado a Últimas notícias
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Decisão foi tomada na sequência de buscas realizadas desde o passado mês de novembro.

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O governo alemão encerrou o Centro Islâmico de Hamburgo (IZH, na sigla alemã) e proibiu a organização de exercer atividade, "por se tratar de uma organização islamista extremista que persegue objetivos anticonstitucionais", refere um comunicado do executivo.

O Ministério do Interior alemão refere ainda que a organização é um representante direto do “líder revolucionário” iraniano que "difunde umantissemitismo agressivo" e "apoia a organização terrorista Hezbollah", proibida de atuar no país.

O comunicado surge após as buscas realizadas durante a manhã desta quarta-feira a 53 propriedades em Hamburgo, Bremen, Berlim, Baixa Saxónia, Meclemburgo-Pomerânia Ocidental, Hesse, Renânia do Norte-Vestefália e Baviera, com base em ordens judiciais.

Um agente da polícia acompanha duas pessoas ao “Centro de Cultura Islâmica” em Frankfurt, Alemanha, quarta-feira, 24 de julho de 2024.
Um agente da polícia acompanha duas pessoas ao “Centro de Cultura Islâmica” em Frankfurt, Alemanha, quarta-feira, 24 de julho de 2024.Andreas Arnold/(c) Copyright 2024, dpa (www.dpa.de). Alle Rechte vorbehalten

A investigação está a ser levada a cabo desde novembro de 2023. Segundo a agência dos serviços de informação alemã, o IZH era o representante mais importante do Irão na Alemanha, além da embaixada do país.

A ministra do Interior, Nancy Faeser, afirmou que as provas recolhidas durante a investigação confirmaram as suspeitas graves, "a tal ponto que ordenámos a proibição hoje”. E acrescentou que este é "mais um passo consistente contra o extremismo islâmico”.

O Ministério do Interior declarou ainda que serão igualmente encerradas quatro mesquitas xiitas na Alemanha e os bens do IZH serão confiscados.

Estima-se que existam entre 150 e 200 congregações xiitas na Alemanha, segundo dados divulgados pelo governo.

O responsável máximo pela segurança regional em Hamburgo, Andy Grote, declarou que o grupo passou “à história” e defendeu que "o encerramento deste posto avançado do regime iraniano" era um golpe realmente eficaz contra o extremismo islâmico.

Também Josef Schuster, presidente do Conselho Central dos Judeus na Alemanha, já reagiu e saudou a proibição do centro. “O regime mullah do Irão e os seus representantes estão posicionados em todo o mundo - o seu objetivo é a destruição da democracia e do nosso modo de vida”, afirmou.

O governo da Alemanha tinha anunciado em 2020 a a proibição de todas as atividades do partido político libanês xiita Hezbollah no seu território.

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