Fonte no ministério dos Negócios Estrangeiros português confirmou à Euronews que uma cidadã portuguesa de 48 anos morreu na queda do avião que se despenhou numa zona residencial do Estado de S. Paulo.
PUBLICIDADEA companhia aérea responsável pelo avião bimotor ATR-72-500 disse, no sábado, que o número de vítimas subiu para 62. Segundo a Voepass, um dos passageiros não tinha sido anteriormente identificado devido a um problema no momento do check-in, disse citada pela rede Globo.
Entre as 62 vítimas mortais da queda de um avião no estado de São Paulo, Brasil, na sexta-feira, está uma cidadã portuguesa.
A informação foi avançada pela agência Lusa, citando uma fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) que, por sua vez, confirmou à Euronews a morte da cidadã portuguesa.
“O MNE lamenta o sucedido e está em contacto com os familiares da vítima no sentido de apurar mais informações e fornecer todo o apoio possível”, disse a fonte ao telefone, remetendo mais informações para a rede social X onde publicou o seguinte tweet:
Gracinda era professora na Universidade Tecnológica Federal do Paraná, no Brasil, e viajava acompanhada pelo marido que também faleceu no acidente.
Presidente da República envia condolências à família da cidadã portuguesa
Numa nota publicada no site da Presidência, Marcelo Rebelo de Sousa enviou "sentidas condolências" aos familiares da cidadã portuguesa.
"O Presidente da República falou ao telefone com a família de Gracinda Castelo da Silva, a portuguesa vítima, com o seu marido, do mesmo acidente de avião, professora universitária radicada no Brasil, que continuava muito ligada a Portugal, a quem apresentou sentidas condolências", diz a nota.
Causas do acidente ainda por revelar
Os bombeiros, a Polícia Militar e a Defesa Civil enviaram equipas para o local. Segundo os serviços de socorro, não há vítimas no solo, apesar de o avião ter caído num bairro residencial.
As caixas negras já foram recuperadas, mas ainda não foram reveladas as causas do acidente. Contudo, os peritos apontam a causa para o chamado “icing” - formação de gelo em alta altitude, mas que as aeronaves estão preparadas com sistemas de degelo chamados “de-icing”.
Segundo as autoridades brasileiras, "não houve qualquer indicação de emergência" por parte da aeronave que terá sido sujeita a uma vistoria na véspera do voo.