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Ministros da Defesa ocidentais reúnem-se para discutir fornecimento de armas à Ucrânia

Um soldado dos EUA prepara-se para carregar o Sistema de Mísseis Táticos do Exército (ATACMS) no Sistema de Foguetes de Artilharia de Grande Mobilidade (HIMARS) em Queensland
Um soldado dos EUA prepara-se para carregar o Sistema de Mísseis Táticos do Exército (ATACMS) no Sistema de Foguetes de Artilharia de Grande Mobilidade (HIMARS) em Queensland Direitos de autor  AP Photo
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De Tamsin Paternoster & AP
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As conversações surgem depois de Trump ter anunciado um plano segundo o qual os países europeus enviariam armamento americano - quer das reservas existentes, quer novas armas - para a Ucrânia através da NATO.

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Os membros do Grupo de Contacto para a Defesa da Ucrânia, presidido pelo Reino Unido e pela Alemanha, reúnem-se esta segunda-feira para discutir os planos do presidente dos EUA, Donald Trump, para que os aliados da NATO forneçam armas à Ucrânia.

O encontro da aliança, também conhecida como Grupo Ramstein, surge depois de Trump ter dito que as entregas de armamento, incluindo os sistemas de defesa aérea Patriot, poderiam chegar à Ucrânia dentro de dias.

Na semana passada, Trump anunciou ter fechado um acordo com os aliados da NATO que conduziria ao fornecimento de armas em grande escala à Ucrânia, incluindo sistemas Patriot - considerados um dos melhores do mundo para detetar e intercetar uma vasta gama de alvos aéreos.

"Vamos enviar Patriots para a NATO e depois a NATO vai distribuí-los", disse Trump ao canal de televisão norte-americano CBS News. A aliança pagará pelos sistemas, acrescentou.

O presidente dos EUA, discursando ao lado do líder da NATO, Mark Rutte, mencionou ainda que as armas seriam pagas pelos aliados europeus e que as primeiras entregas chegariam “dentro de dias”.

Pensa-se que as nações europeias transferirão o armamento - recolhido dos stocks existentes ou incluindo novas armas adquiridas aos EUA - para a Ucrânia. As armas de substituição seriam compradas, depois, aos EUA.

O comandante supremo aliado da NATO na Europa, o general Alexus Grynkewich, indicou à AP, na quinta-feira, que os preparativos para a entrega das armas estavam “em curso”. Já o embaixador dos EUA na NATO, Matthew Whitaker, disse que não podia fornecer um calendário para a distribuição.

O chanceler alemão Friedrich Merz referiu, na quinta-feira, estar confiante de que a Alemanha chegaria em breve a um acordo com os EUA sobre a entrega dos Patriots.

As negociações entre os ministros da Defesa foram “concretizadas” e a sua entrega é apenas “uma questão de dias, talvez semanas”, disse Merz durante uma visita a Londres.

As forças armadas alemãs, a Bundeswehr, vão entregar dois dos nove sistemas Patriot que lhe restam e receber substitutos vindos dos EUA, de acordo com um relatório da agência noticiosa DPA na quinta-feira. Esta medida surge apesar dos planos originais que previam a compra de dois sistemas Patriot aos EUA com vista a entregá-los diretamente à Ucrânia.

Os outros sistemas poderiam ser entregues por via da Suíça, cujo Ministério da Defesa também anunciou, na quinta-feira, que tinha sido informado pelo Departamento de Defesa dos EUA para “repriorizar a entrega” de cinco sistemas previamente encomendados para apoiar a Ucrânia.

Um alto funcionário da NATO declarou que a aliança está a coordenar a entrega de apoio militar adicional, incluindo munições e projéteis de artilharia, enquanto a Ucrânia espera pela chegada dos sistemas Patriot.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy destacou no sábado que os seus funcionários propuseram uma nova ronda de conversações de paz a ter lugar esta semana.

O anúncio foi feito numa altura em que a Rússia visou a Ucrânia com cerca de 300 ataques de drones, de acordo com funcionários ucranianos. Moscovo tem continuado a intensificar os seus ataques de longo alcance contra cidades ucranianas, que, segundo os analistas, deverão continuar.

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