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Acordo de ajuda à Ucrânia dos líderes do G7 já é considerado “histórico”

O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, encontra-se com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, no primeiro dia da cimeira dos líderes mundiais do G7, em Borgo Egnazia, 13 de junho de 2024
O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, encontra-se com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, no primeiro dia da cimeira dos líderes mundiais do G7, em Borgo Egnazia, 13 de junho de 2024 Direitos de autor Christopher Furlong/Pool Photo via AP
Direitos de autor Christopher Furlong/Pool Photo via AP
De  Giorgia Orlandi
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Artigo publicado originalmente em inglês

No segundo dia da cimeira, os líderes do grupo dos sete países mais industrializados do mundo vão centrar a sua atenção na migração.

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O acordo dos líderes do G7, que consiste em utilizar os lucros dos ativos russos congelados para garantir um empréstimo de 46 mil milhões para apoiar à Ucrânia, é já encarado como "histórico".

Este acordo de longo prazo foi assinado na quinta-feira, durante a cimeira do G7. Desta forma, os líderes das maiores economias do mundo estão a mostrar ao presidente russo, Vladimir Putin, que apoiam a Ucrânia.

"É um sinal forte que estamos a enviar a Putin, mostrando-lhe que não pode vencer", afirmou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, citada pela AP.

A par da Ucrânia, os temas discutidos no primeiro dia da cimeira centraram-se também no Médio Oriente, com o G7 a apelar ao Hamas para que este aceite o acordo de cessar-fogo proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e para que liberte todos os reféns.

De acordo com os meios de comunicação social italianos, os países que compõem o G7 apelaram, ainda, a Israel que respeite o direito internacional e que "reduza a escala de uma ofensiva total em Rafah".

Segundo dia: África, China e IA

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, disse estar satisfeita com o facto do G7 ter apoiado o Plano Mattei para África, que visa abordar as causas profundas dos fluxos migratórios do continente.

A Itália tem vindo a posicionar-se como principal ponte da Europa para a elaboração de novas parcerias com o continente africano.

A primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, à esquerda, em conversa com o primeiro-ministro britânico Rishi Sunak, durante a cimeira do G7
A primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, à esquerda, em conversa com o primeiro-ministro britânico Rishi Sunak, durante a cimeira do G7Luca Bruno/Copyright 2024 The AP. All rights reserved

O debate sobre o papel de África continua esta sexta-feira, o dia em que o Papa Francisco vai participar na cimeira. Esta é a primeira vez que o Papa participa na cimeira, com conversações centradas na inteligência artificial e na migração, que também vão abranger a China.

A reunião do G7 será certamente recordada pelo número significativo de líderes convidados que participam na cimeira.

No entanto, na quinta-feira, a abertura da cimeira foi acompanhada de críticas à primeira-ministra italiana, que foi acusada de ter retirado uma referência na declaração final da cimeira que garantia abortos seguros e legais.

O governo de Meloni justificou posteriormente esta decisão, afirmando que o documento ainda estava a ser negociado. A França e o Canadá têm vindo a insistir na inclusão da referência, na sequência de um acordo alcançado no G7 no Japão, no ano passado.

As medidas de segurança foram reforçadas para a cimeira do G7, que está a decorrer em Borgo Egnazia, tendo sido destacados mais de 5.000 polícias.

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