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Itália quer assumir reconstrução de escolas na Ucrânia

Destruição na Ucrânia
Destruição na Ucrânia Direitos de autor AP
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De  Euronews
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Roma fez a proposta na reunião dos ministros da educação dos países do G7 em Trieste, no nordeste de Itália. Mais de 3.700 estabelecimentos de ensino na Ucrânia foram danificados ou destruídos pela Rússia desde o início da guerra, segundo o governo ucraniano.

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A Itália quer assumir a responsabilidade de reconstruir as escolas e outros estabelecimentos de ensino da Ucrânia.

A proposta foi feita por Roma na reunião dos ministros da Educação dos países do G7, em Trieste, no nordeste de Itália.

"Propomos que nos encarreguemos da reconstrução das escolas, das bibliotecas para podermos dar um futuro aos jovens ucranianos, porque o futuro e a liberdade começam antes de mais pela cultura", afirmou Giuseppe Valdiatara, ministro italiano da Educação.

Os ministros da educação do G7 juntaram-se para uma conferência de dois dias com o objetivo de traçar o futuro da educação.

Os temas abordados incluem a personalização da educação, a valorização dos professores, a valorização do ensino técnico e profissional, a centralidade da relação entre a escola e o mundo do trabalho, a inteligência artificial e "novas formas de educação cada vez mais inclusivas" para ultrapassar o abandono escolar.

As soluções discutidas serão apresentadas num relatório e numa declaração final, que os ministros adotarão no próximo sábado, 29 de junho.

Para além dos ministros da Educação dos países do G7, participaram igualmente neste encontro o Comissário Europeu da Educação, o ministro da Educação da Ucrânia, líderes da União Africana e o ministro da Educação do Brasil, que detém atualmente a presidência do G20.

Os representantes das principais organizações internacionais (OCDE, UNESCO, UNICEF) e da Parceria Global para a Educação também foram convidados.

Mais de 3.700 estabelecimentos de ensino na Ucrânia foram danificados ou destruídos pela Rússia desde o início da guerra, segundo o governo ucraniano.

Várias organizações não-governamentais condenaram o bombardeamento de escolas por parte do Kremlin, tendo a Human Rights Watch considerado que se trata de um "ataque" ao futuro dos jovens ucranianos.

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