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Sobe para 18 número de vítimas mortais das inundações na Europa

Cheias na Europa
Cheias na Europa Direitos de autor Darko Bandic/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Darko Bandic/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
De  Euronews
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Autarca de cidade polaca ordenou retirada de todos os 44 mil residentes devido ao risco de desabamento de um dique. Primeiro-ministro da Polónia diz que serão necessários mais de mil milhões de euros para financiar esforços de reconstrução.

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Subiu para 18 o número de vítimas mortais provocadas pelas inundações que têm fustigado o centro e leste da Europa. Foram registadas mortes na Polónia, Chéquia, Áustria e Roménia.

Os 44 mil residentes de Nysa, no sudoeste da Polónia, receberam indicações para abandonar a cidade. O autarca local pediu-lhes que se dirigissem para zonas mais altas, invocando o risco de rutura de um dique e de libertação de uma cascata de água para a cidade a partir de um lago próximo.

Mais de 5 mil soldados foram enviados para o sul da Polónia para ajudar a fortificar os bancos de areia ao longo do rio Nysa Klodzka.

O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, afirma que serão necessários mais de mil milhões de euros para financiar os esforços de socorro, lembrando que há também outros mecanismos europeus de auxílio.

“Existem dois sistemas de ajuda europeia em caso de inundações. O primeiro não está ligado ao dinheiro que virá até nós, mas com as possibilidades que a Europa tem em relação à ajuda em equipamento, em pessoas e em tecnologias e este é o mecanismo de proteção cívica.”, notou Tusk.

Intempérie a caminho da Hungria

A Hungria está a preparar-se para inundações nos próximos dias. Foram feitos avisos para ocorrências numa extensão de 500 quilómetros ao longo do Danúbio.

O rio está a subir cerca de um metro a cada 24 horas, tendo o presidente da Câmara de Budapeste oferecido aos residentes um milhão de sacos de areia para proteção contra as cheias.

Algumas linhas de elétrico da capital húngara não funcionarão, enquanto as estradas ao longo do rio estão encerradas desde a noite de segunda-feira. Os comboios entre Budapeste e Viena também foram cancelados.

Na Áustria, foi criado um abrigo de emergência no pavilhão de exposições de Tulln, para dar resposta às operações de socorro.

Em Sankt Pölten,** caiu mais chuva em quatro dias do que em todo o outono mais húmido de que há registo, em 1950.

O chanceler austríaco, Karl Nehammer, anunciou que as forças armadas foram mobilizadas para dar assistência às regiões afetadas pela tempestade. Segundo o Ministério do Clima da Áustria, foram disponibilizados 300 milhões de euros em "fundos de recuperação.”

Alívio na Chéquia e Eslováquia

Os alertas para inundações continuam em vigor na Chéquia, embora os meteorologistas esperem que os níveis de água nos rios do sul da região da Boémia diminuam ao longo do dia.

O ministro do Interior da Eslováquia diz que a situação está a melhorar mas que a ajuda continua a ser necessária.

Entretanto, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, fez um apelo à solidariedade de toda a Europa para que seja prestado o maior apoio possível aos países atingidos pelas cheias.

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