Um ano após a fuga de milhares de pessoas da invasão do grupo terrorista autoproclamado Estado Islâmico, um grupo de residentes da cidade de Palmira
Um ano após a fuga de milhares de pessoas da invasão do grupo terrorista autoproclamado Estado Islâmico, um grupo de residentes da cidade de Palmira, no centro da Síria, pôde regressar para verificar o estado das casas abandonadas e recuperar alguns bens.
A cidade foi resgatada aos “jihadistas” no final de março pelo exército às ordens do Presidente Bashar al-Assad, com apoio da força aérea russa. Está sem luz nem eletricidade.
Cem mil pessoas viviam em Palmeira antes da guerra. Muitos dos que há um ano fugiram, levaram pouco mais do que a roupa vestida.
Syrians who fled Islamic State rule briefly return to Palmyra to check their homes, salvage some items: https://t.co/djG5KBC52h
zkaram</a></p>— The Associated Press (
AP) 15 de abril de 2016
Naser Al Ahmad foi um dos que, agora, pôde voltar. “Deixei a minha casa há cerca de 11 meses. Temos estado a viver em Homs. Eu trabalhava no departamento de agricultura da (administração da) província. Assim que os serviços básicos como a água e a eletricidade sejam restaurados, nós vamos voltar.
Se já houvesse eletricidade hoje, já nem voltava a Homs”, afirmou este residente de Palmira, com duas crianças ao colo.
Palmira integra uma zona arqueológica milenar considerada património da humanidade pela UNESCO. Muitos dos tesouros históricos de Palmira foram arrasados pelo “Daesh” ao longo do ano passado.
O grupo terrorista foi expulso da cidade, mas para trás deixou uma rede camuflada de armadilhas explosivas. Equipas militares sírias e russas têm vindo a proceder a desminagem de Palmira e a reconstrução da cidade está prometida.