Fallujah escapa ao Daesh, mas insegurança mantém-se

Fallujah escapa ao Daesh, mas insegurança mantém-se
De  Euronews

Apesar das declarações de sexta feira do primeiro ministro iraquiano a anunciar a libertação de Fallujah do domínio do Daesh, “os tiroteios, bombas suicidas e ataques de morteiros…

Apesar das declarações de sexta feira do primeiro ministro iraquiano a anunciar a libertação de Fallujah do domínio do Daesh, “os tiroteios, bombas suicidas e ataques de morteiros continuam“https://www.publico.pt/mundo/noticia/iraque-declara-vitoria-sobre-o-estado-islamico-em-falluja-mas-os-combates-continuam-1735568?frm=ult.

A operação para recuperar Falluja foi lançada no final de maio e contou com as forças iraquianas aliadas ao apoio aéreo da coligação liderada pelos Estados Unidos.

Fallujah fica a sessenta quilómetros de Bagdade e foi a primeira cidade a ser tomada pelo Daesh, em 2014.

Saad Harbeja,do exército iraquiano, declara: “Temos de proteger as vidas dos nossos soldados, é melhor ser cuidadoso. Falluja esteve sob domínio do Daesh nos últimos dois anos e meio, mais um dou dois dias não vão mudar nada.”

Mais de 82 mil civis já deixaram Fallujah em busca de segurança e, segundo as Nações Unidas, desde a retoma da cidade, há mais 25 mil a tentar sair.

Mas os campos estão mais do que sobrelotados.

Uma criança que conseguiu escapar de Fallujah diz: “A milícia do Estado Islâmico prometeu-nos comida, mas não havia. Quisemos fugir, mas não deixaram. Não há gás, gasolina, as escolas estão fechadas. O que havia era artilharia, aviões da força aérea e tanques.”

Mas se Fallujah está quase liberta, a 300 quilómetros a norte, em Makhmour, mais de 3 mil pessoas fugiram ao terror do Estado Islâmico na cidade até alcançar a segurança da linha da frente Peshmerga nos últimos dias.

O Daesh tenta infiltrar-se com os refugiados, pelo que os controlos securitários são rígidos da parte das forças Peshmerga.

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