Pela primeira vez desde 2011, países da OCDE registam queda no número de pedidos de asilo
Pela primeira vez desde 2011, os fluxos migratórios registam uma queda em direção aos países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico. Uma conclusão do relatório da OCDE intitulado "Perspectivas da Imigração Internacional 2018", publicado por ocasião do Dia Mundial do Refugiado.
Mas, se o número de requerentes de asilo diminui, a organização destaca que "outras categorias de migração se mantiveram estáveis ou aumentaram".
O secretário-geral da OCDE, Ángel Gurría, frisa que os países membros "acolhem atualmente cerca de 5,3 milhões de refugiados, mais de metade dos quais na Turquia. Mas isso apenas representa 24% do número de pessoas que precisam de proteção internacional em todo o mundo".
Os pedidos de asilo em países da OCDE caíram 25% em 2017, para um total de 1,23 milhões. Os principais países de origem foram o Afeganistão, a Síria e o Iraque. Os Estados Unidos voltaram, no ano passado, a tornar-se no país a registar o maior número de pedidos - 330.000 - embora neste caso essencialmente provenientes de cidadãos de países da América Latina.
Em segundo lugar esteve a Alemanha, primeiro destino europeu, que no entanto registou uma queda de 73% nos pedidos de asilo em relação ao recorde de 2016.