160 migrantes aguardam decisão de Itália e Malta

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De  Ricardo Figueira
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Duas grávidas e dois bebés foram retirados do Open Arms, mas este navio e o Alan Kurdi continuam num impasse.

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Os governos de Itália e Malta mantêm os portos fechados a dois navios com 160 migrantes, à espera de poderem atracar. A única exceção foi feita a duas mulheres grávidas e dois bebés, que a guarda costeira italiana retirou do Open Arms, o navio da ONG espanhola com o mesmo nome, que resgatou mais 69 pessoas de um bote que corria o risco de naufragar. Estas pessoas juntam-se às 55 resgatadas na véspera e que já se encontravam a bordo do navio.

Outro navio, o Alan Kurdi, da ONG alemã Sea Eye, continua à espera de autorização para entrar em Malta. Através do Twitter, a organização pede ao primeiro-ministro maltês Joseph Muscat que deixe a embarcação atracar.

Malta e Itália são os governos europeus que mais se têm oposto à entrada de navios com migrantes nos portos, sobretudo que o ministro italiano do Interior, Matteo Salvini, assinou um decreto que proíbe estas embarcações de entrarem nas águas territoriais do país. A futura presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou esta sexta-feira em Roma, depois de um encontro com o primeiro-ministro Giuseppe Conte, que vai propor "um novo pacto para a migração e o asilo", numa tentativa de resolver o impasse e encontrar uma solução que passe, nas palavras dela, por "medidas que sejam efetivas e humanas".

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