Começa esta sexta-feira a terceira fase de incumprimento por parte do Irão dos compromissos assumidos no acordo nuclear internacional de 2015, como retaliação das sanções norte-americanas que voltaram a ser impostas ao regime.
Começa esta sexta-feira a terceira fase de incumprimento por parte do Irão dos compromissos assumidos no acordo nuclear internacional de 2015, como retaliação das sanções norte-americanas que voltaram a ser impostas ao regime.
"Temos dito que no mesmo momento que eles voltarem à conformidade, estamos preparados para reverter as medidas temporárias que tomámos, de forma a remediar o facto de eles terem deixado de respeitar o Plano de Ação Conjunto Global. Infelizmente, os Estados Unidos não só não normalizam as suas relações económicas com o Irão, como punem os outros por normalizarem as relações económicas com o Irão, o que é totalmente inaceitável", criticou Mohammad Javad Zarif, ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros.
Na quarta-feira, o Irão anunciou que vai construir centrifugadoras para acelerar o enriquecimento de urânio.
Em julho, o regime tinha ultrapassado os limites de armazenamento de urânio enriquecido.
"Uma fonte oficial iraniana disse-nos que o Irão planeia agora enriquecer urânio a 60% e isso vai muito além do limite de 3.6 que o Irão tinha acordado no plano. Um acordo que o Irão defende como o melhor possível e que diz que irá voltar a cumprir assim que os outros signatários cumpram a parte deles. Agora, a questão é: até quando é que o Irão vai usar esta tática, esta estratégia de escalada e como é que o Ocidente vai reagir?", questiona a enviada da Euronews ao Irão, Anelise Borges.