Itália, França, Espanha e Alemanha são os países com mais casos registados
Em Itália, a polícia vai parando quem circula, num controlo a quem só pode deslocar-se em situações excepcionais.
É uma itália nunca antes vista. Era um epicentro de turistas e agora é uma paisagem ideal para os amantes de fotografia sem figurantes. Mas o governo da Lombardia quer mais medidas. Sugere encerrar restaurantes, shoppings e empresas.
Giuseppe Conte não descarta a hipótese. O primeiro-ministro italiano diz que o governo está "aberto a possíveis solicitações que possam vir da Lombardia e de outras regiões".
Na vizinha Espanha, tenta-se evitar os mais de 10 mil casos de Itália. No território espanhol, os números ultrapassam os dois mil. As medidas passam pela desinfeção de transportes públicos, encerramento de instituições de ensino e cancelamento de eventos, como foi o caso do "Fallas", a maior festa de Valência que acabou por ser cancelada para evitar a propagação do COVID-19.
Na Europa, em três semanas, o número de infetados com o coronavírus aumentou a passos largos: Itália, Espanha, França e Alemanha são os países com mais casos registados.
A chanceler alemã pediu solidariedade e cautela no encerramento das fronteiras. Angela Merkel diz que "não se trata de nos fecharmos dentro do nosso país, mas de encontrar um modo no qual nenhum sistema de saúde na União Europeia fique sobrecarregado".
Mas o encerramento de fronteiras e o controlo fronteiriço a quem viajou de Itália já é uma realidade, que poderá ser alargada a mais países, agora que o coronavírus é classificado como pandemia.