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Morte de Rafic Hariri: Um culpado, três absolvidos

Coletivo de juízes considera Salim Ayyash culpado
Coletivo de juízes considera Salim Ayyash culpado Direitos de autor  Piroschka Van De Wouw/AP
Direitos de autor Piroschka Van De Wouw/AP
De Ricardo Figueira
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Os quatro elementos do Hezbollah foram julgados à revelia pelo Tribunal Especial para o Líbano, em Haia.

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O Tribunal Especial para o Líbano, com sede em Haia, considerou culpado um dos elementos do Hezbollah julgados à revelia no caso da morte do primeiro-ministro libanês Rafic Hariri, em 2005. Três outros membros do movimento foram absolvidos.

Os juízes consideraram que Salim Ayyash agiu com premeditação para matar o então chefe do governo: "Esta explosão foi feita de forma a causar a morte, por isso a conduta do arguido configura o crime de homicídio intencional premeditado usando materiais explosivos, mesmo se é sabido que não agiu sozinho", disse o juiz-presidente David Re durante a leitura do veredito. Ayyash aguarda agora a leitura da sentença

É o culminar do julgamento que teve início em 2014. A conclusão era já esperada há duas semanas, mas acabou por ser adiada devido à explosão que devastou o porto de Beirute e fez dezenas de mortos na capital libanesa. O também ex-primeiro ministro Saad Hariri, filho de Rafic, disse que aceita a decisão do tribunal, em nome das famílias dos mártires e das vítimas.

O Hezbollah, movimento xiita apoiado pelo Irão, rejeita culpas na morte do antigo chefe de governo libanês. Os procuradores baseiam as acusações em dados de telemóveis que alegadamente terão sido usados para planear e executar o atentado à bomba que matou, além de Rafic Hariri, cerca de 20 outras pessoas.

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