Protestos maciços contra Alexander Lukashenko

Corrente humana liderou protesto diante do Palácio da Independência, em Minsk
Corrente humana liderou protesto diante do Palácio da Independência, em Minsk Direitos de autor AP Photo/Evgeniy Maloletka
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Uma multidão encheu a Praça da Independência, perto do palácio presidencial. Os protestos começaram no dia 09 de agosto logo após as eleições que deram a vitória a Alexander Lukashenko, há 26 anos no poder.

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Centenas de milhares de pessoas saíram às ruas de Minsk, no domingo, numa manifestação pró-democracia, exigindo a demissão do presidente da Bielorrússia.

Uma multidão encheu a Praça da Independência, perto do palácio presidencial. Os protestos começaram no dia 09 de agosto logo após as eleições que deram a vitória a Alexander Lukashenko, há 26 anos no poder.

Para Marina Kolesnikova, membro do Conselho da Coordenação, a resistência dos bielorrussos "é uma maratona" à qual "o regime não consegue fazer face". Kolesnikova incentivou os bielorrussos a continuarem a "escrever, sair, falar, levantar-se, queixar-se, recusar-se a cooperar, boicotar, discordar e empurrar".

Entretanto, Alexander Lukashenko apareceu num vídeo com uma arma e um colete à prova de balas, num helicóptero, a sobrevoar a multidão.

O Governo tinha avisado que os militares podiam intervir em caso de distúrbios.

A multidão dispersou-se pacificamente.

Os protestos contra Lukashenko ultrapassaram as fronteiras de Bielorrússia. Em Praga, na República Checa, centenas de pessoas protestaram contra o regime de Minsk.

Uma das manifestantes disse que estava ali para mostrar apoio e solidariedade para com o seu povo. A jovem afirmou que estava de coração partido e desejou que se conseguisse, de facto, uma mudança.

Na Estónia, dezenas de pessoas protestaram contra Alexander Lukashenko em frente à embaixada da Bielorrússia, em Talin.

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