UE pondera sanções à Rússia e Myanmar

UE pondera sanções à Rússia e Myanmar
Direitos de autor Yves Herman/AP
Direitos de autor Yves Herman/AP
De  Ricardo Figueira
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Rússia e o caso Navalny, Bielorrússia e Myanmar são os grandes temas na agenda dos chefes da diplomacia dos Vinte e Sete,

PUBLICIDADE

As sanções à Rússia na sequência do caso Navalny e a situação em Myanmar são os temas principais na agenda deste encontro dos ministros dos negócios estrangeiros da União Europeia. O bloco pode vir a impor novas sanções coletivas. 

Essa é a vontade, por exemplo, do chefe da diplomacia alemã Heiko Maas: "Vamos discutir se damos, ou não, um mandato aqui em Bruxelas para impor novas sanções à Rússia, sobretudo devido à condenação de Alexei Navalny e ao facto de ele ter de passar a reclusão numa colónia penal. É isso que nos vai ocupar hoje. Sou a favor de dar um mandato para preparar essas sanções e listas de indivíduos", disse Maas.

Também a Bielorrússia está na agenda dos ministros, com a repressão continuada do regime de Alexander Lukashenko sobre os ativistas pró-democracia. 

Josep Borrell, alto representante para a política externa comunitária, defende uma ação mais severa: "Na Bielorrússia, a repressão está a escalar. Aumenta a intimidação da sociedade civil. Também aí temos de considerar uma resposta rápida", disse.

Os chefes da diplomacia da UE mostram-se prontos a aplicar sanções aos responsáveis pelo golpe militar em Myanmar. Pedem uma desescalada da crise política, o regresso a um governo civil e a libertação dos presos, nomeadamente a da até agora líder de facto do país, Aung San Suu Kyi.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Banho de sangue no Myanmar

Borrell afirma ter “a certeza” que Rússia vai tentar interferir nas eleições europeias

Antony Blinken: "Ucrânia vai tornar-se membro da NATO”