Funerais de três jornalistas vítimas do Daesh

Funerais de três jornalistas vítimas do Daesh
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De  Teresa Bizarro com AP
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Famílias pedem o fim da violência no Afeganistão em nome do Islão

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Consternação é uma palavra pequena para traduzir o sentimento que pairava nos funerais das três jornalistas mortas no Afeganistão. As três mulheres foram abatidas em dois atentados diferentes, esta terça-feira, reivindicados por radicais ligados ao Daesh.

Amigos e família pedem o fim da violência em nome do islão.

Rohan Sadat, irmão mais velho de Sadia Sadat, não esconde a tristeza. "Ela era minha irmã mais nova. Trabalhou durante dois anos para a Enikas TV. Era uma rapariga tímida mas activa e uma defensora dos direitos das mulheres. Lutava sempre pelos direitos das mulheres. Esperava ir para a universidade estudar direito, mas, como vêem, enterrámo-la aqui com todas as esperanças," afirma.

Nos últimos seis meses, terão sido mortos 15 jornalistas no Afeganistão. Activistas e juízes têm também sido alvos de ataques. Os atentados aumentaram desde o início das conversações de paz entre o governo afegão e os Talibã, em setembro do ano passado.

A NATO permanece no terreno, mas está ainda por definir de que forma vai continuar. A administração de Donald Trump tinha dado ordem para retirar todos os soldados do Afeganistão até 1 de maio - uma decisão que o atual presidente dos Estados Unidos disse estar a analisar.

Da última cimeira da Aliança Atlântica ficou uma intenção. O secretário-geral Jens Stoltenberg diz que as tropas aliadas só regressam quando as condições de segurança o permitirem.

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