França e Alemanha ao lado da Ucrânia

França e Alemanha ao lado da Ucrânia
Direitos de autor Lewis Joly/Associated Press
Direitos de autor Lewis Joly/Associated Press
De  Anelise Borges
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Kiev compromete-se a trabalhar para aliviar tensões na fronteira e ganha apoio para o pedido de retirada das tropas russas

PUBLICIDADE

Paris e Berlim juntam-se a Kiev e apelam à retirada das tropas russas da fronteira ucraniana. O presidente da Ucrânia reuniu-se com o chefe de Estado francês, em Paris, esta sexta-feira. Emmanuel Macron está no papel de mediador entre Ucrânia e Rússia. O encontro contou também com a participação da chanceler alemã, Angela Merkel, por videochamada.

Os três líderes querem econtrar formas de aliviar a tensões com Moscovo e marcaram um conselho diplomático para a próxima segunda-feira. Uma reunião que deverá contar também com representantes do Reino Unido e Rússia.

No final do encontro desta sexta-feira, Volodymyr Zelensky quis sublinhar que é a segurança da Europa que está em causa.

"Precisamos agora de avançar muito rapidamente", declarou o Chefe de Estado ucraniano, acrescentando que "não é apenas o nosso problema, é a segurança da Europa - e toda a Europa o compreenderá". 

Zelensky comprometeu-se perante a França e a Alemanha a trabalhar "claramente" para reduzir a tensão com a Rússia.

O encontro desta sexta-feira em Paris estava planeado há semanas, mas coincide com a recente mobilização das tropas russas na fronteira com a Ucrânia e múltiplas violações do cessar-fogo na região de Donbas, onde desde 2014 o exército ucraniano e os separatistas pró-russos medem forças.

O Kremlin diz que as tropas estão na fronteira para responder a acções "ameaçadoras" da NATO e também para levar a cabo exercícios militares.

Durante os últimos sete anos de combates, mais de 14.000 pessoas morreram entre forças ucranianas e separatistas apoiados pela Rússia. Um coonflito que começou após a anexação da Península da Crimeia pela Rússia, em 2014.

Nome do jornalista • Teresa Bizarro

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Países da NATO não conseguiram cumprir atempadamente o que prometeram à Ucrânia, diz Stoltenberg

Ataque em Chernihiv matou 18 pessoas e fez 61 feridos

Zelenskyy promulga lei controversa para mobilizar mais militares para a guerra