Fogos fazem soar alerta máximo em Portugal. Incêndios descontrolados na Europa

Um bombeiro durante o combate ao incêndio florestal na aldeia do Lavradio, Ourém
Um bombeiro durante o combate ao incêndio florestal na aldeia do Lavradio, Ourém Direitos de autor NUNO ANDRÉ FERREIRA/ 2022 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
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Ventos instáveis e calor extremo estão a dificultar os trabalho dos bombeiros, em vários pontos do continente europeu.

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O estado de contingência em Portugal vai ser prolongado até domingo. O anúncio, feito esta manhã por António Costa, surge após uma reunião do primeiro-ministro com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) para avaliar a atual situação do país, que se encontra sob uma onda de calor extremo.

Oito distritos permanecem no vermelho, após, esta quarta-feira, as altas temperaturas terem levado a colocar todo o território exceto as ilhas no nível de alerta máximo para incêndios

A situação é particularmente dramática em alguns distritos, onde o fogo chegou já às casas. Metade dos operacionais no terreno concentravam-se, ao final do dia, em Leiria e Setúbal.

Em Palmela, as chamas ameaçam o Parque Natural da Arrábida e fizeram pelo menos 10 feridos. 

Procedimentos aconselhados pela Proteção Civil, em caso de proximidade de incêndios

Fogo na Extremadura alastra

A situação em Espanha também não permite aos bombeiros respirar de alívio. O incêndio que começou segunda-feira na região da Extremadura, chegou já a Salamanca. O fogo, que devorou já cerca de 4.000 hectares, continua fora de controlo.

Os ventos instáveis e as altas temperaturas estão a dificultar o combate às chamas. Mais de 400 pessoas tiveram de ser retiradas desde o início do incêndio.

Sudoeste de França lida com os maiores incêndios das últimas décadas

Também a região de Gironda perdeu cerca de 4.000 hectares para os fogos florestais. Esta manhã, dois deles, em Teste-de-Buch e Landiras, permaneciam ativos. 

Cerca de uma centena de pessoas teve de ser retirada de casa durante a noite. 

Garantem os meios de comunicação locais que não se via nada assim há mais de 30 anos. De acordo com as autoridades, as chamas podem ainda levar alguns dias a ser controladas

Croácia perde casas para as chamas

Na Croácia, mais incêndios. Os bombeiros lutam contra ventos e a vaga de calor que se abate sobre a região da Dalmácia.

Mas as chamas dos últimos dias engoliram já cerca de 20 casas em Zaton e Raslina.

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