Bombardeamentos em Zaporíjia levantam receios nucleares na Ucrânia

Volodymyr Zelensky - Presidente da Ucrânia
Volodymyr Zelensky - Presidente da Ucrânia Direitos de autor Ukrainian Presidential Press Office via AP, File
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Situação agrava-se em torno da maior central nuclear da Europa.

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"A situação em torno da central nuclear de Zaporíjiaagrava-se" disse Volodymyr Zelenskyy, enquanto se apuram responsabilidades quanto aos bombardeamentos de sexta-feira na maior central nuclear da Europa.

Os dois lados acusam-se mutuamente. A Rússia fala da artilharia ucraniana e a Ucrânia menciona dois ataques russos. Nas palavras do Presidente da Ucrânia: "os terroristas russos tornaram-se os primeiros no mundo a utilizar a central nuclear, a maior da Europa, para o terror". Dizendo ainda que vai chamar a atenção do mundo e insistir em novas sanções contra a Rússia pela criação de semelhante ameaça global".

Por seu lado, o diretor da Agência Internacional da Energia Atómica mencionou "informações cada vez mais alarmantes". Rafael Grossi salienta que a região está "em risco real de uma catástrofe nuclear". O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, também reagiu sobre a atual situação na Ucrânia. Nas redes sociais denuncia uma "violação grave e irresponsável das regras de segurança nuclear".

As forças russas também lançaram um assalto a Bakhmut e Avdiivka, duas cidades estratégicas na região de Donetsk e acordo com o exército ucraniano, os bombardeamentos chegaram a outras localidades.

Na região de Kherson, numa zona controlada pelas forças russas, meios de comunicação públicos relatam a morte de Vitalli Hura, o vice-presidente da câmara de Nova Kakhovka - assassinado a tiro, com vários disparos.

Entretanto, dois dos três navios de cereais que deixaram a Ucrânia ancoraram perto de Istambul, aguardando a inspeção da carga. O Navi Star com bandeira do Panamá partiu de Odessa transportando 33 mil toneladas de milho para a Irlanda. O Rojen, com a bandeira de Malta, carrega 13 mil toneladas de milho e tem o Reino Unido como destino. Outro navio de carga está a fazer o caminho inversa: o Fulmar S, que atracou no porto ucraniano de Chernomorsk prepara-se para novos carregamentos de cereais.

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