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Macron defende reforma das pensões em entrevista televisiva

Presidente francês foi à televisão explicar a reforma das pensões
Presidente francês foi à televisão explicar a reforma das pensões Direitos de autor  Sarah Meyssonnier/AP
Direitos de autor Sarah Meyssonnier/AP
De euronews
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Numa entrevista televisiva, o presidente francês tentou explicar e justificar a reforma das pensões, que aumentou a idade da reforma de 62 para 64 anos. A lei foi aprovada por decreto, sem ir à Assembleia Nacional, porque o Governo temia não ter maioria para votar favoravelmente o texto.

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Numa entrevista televisiva, o presidente francês tentou explicar e justificar a reforma das pensões, que aumentou a idade da reforma de 62 para 64 anos. A lei foi aprovada por decreto, sem ir à Assembleia Nacional, porque o Governo temia não ter maioria para votar favoravelmente o texto. 

Macron diz que a reforma é uma necessidade económica. "Acha que podemos continuar com as mesmas regras? Temos um sistema de repartição, o que significa que somos nós, os ativos, que hoje em dia   financiamos as reformas Portanto, não há 36 soluções se queremos que o regime seja equilibrado. Ele já não o é. E quanto mais esperarmos, mais se vai degradar. Por isso, esta reforma é necessária."

Macron condenou aqueles que usam a violência nos protestos em todo o país, mas disse que manifestações pacíficas, lideradas por sindicatos são legítimas.

"Penso que agora é necessário encontrar um caminho e que nos sentemos a negociar. Não vamos tolerar quaisquer excessos. Garantiremos que seja possível uma vida normal  face àqueles que bloqueiam a atividade. Depois, cabe também a nós, a mim, ao Executivo, ouvir a cólera legítima que se manifestou durante esses protestos", afirmou Macron.

Por todo o país tem havido protestos contra a reforma das pensões e a forma como ela foi imposta. Em Brest, os estivadores bloquearam o porto, enquanto em Nice os manifestantes cortaram uma linha ferroviária com um boneco a representar o presidente francês.

Macron tem agora de esperar que o Conselho Constitucional se pronuncie sobre a reforma das pensões.

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