Manifestantes concentraram-se em frente à residência do presidente israelita, onde decorreram conversações entre representantes do Governo e a oposição sobre a reforma judicial que divide o país.
Manifestantes concentraram-se em frente à residência do presidente israelita, onde decorreram conversações entre representantes do Governo e a oposição sobre a reforma judicial que divide o país.
O presidente de Israel, Isaac Herzog, ofereceu-se para mediar negociações entre os líderes políticos para encontrar uma solução para a crise política do país.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tinha cedido à "pressão dos protestos" e anunciado que ia atrasar a reforma judicial. Mas entretanto as negociações começaram. O ceticismo continua elevado entre aqueles que estão nas ruas há semanas, a protestar contra a reforma que, entendem, ameaçar a democracia de Israel.
“Não acredito no nosso primeiro-ministro e não acredito que haja negociações sobre os valores básicos da democracia”, diz Eyal Sher, um dos manifestantes.
A reforma judicial reduziria a autoridade do Supremo Tribunal e daria aos políticos maiores poderes sobre a seleção de juízes. A reforma tem grande apoio entre os eleitores de extrema-direita e os ultraortodoxos.
“Viemos aqui protestar e dizer que este é o nosso país, votamos e elegemos um governo de direita, um governo que vai mudar todo o sistema judiciário, que vai fazer uma reforma justa que o povo votou, um governo com 64 mandatos", afirma Shmuel Vendi, apoiante do governo israelita.
"A reforma judicial é importante para mim porque quero que as pessoas que tomem as decisões por mim sejam as pessoas que elegi e não pessoas que estão afastadas dos desejos do povo", diz Menachem Ifrah, também ele apoiante do Governo.
O partido Likud de Netanyahu e os seus parceiros de extrema-direita e ultraortodoxos argumentam que as mudanças são necessárias para reequilibrar os poderes entre os legisladores e o sistema judiciário.