A primeira etapa está concluída. A lei do Teto da Dívida tem ainda de passar pelo Senado, mas os norte-americanos e os mercados já respiram de alívio.
A Câmara dos Representantes, liderada pelos republicanos, aprovou a lei do Teto da Dívida, ultrapassando um obstáculo crucial para evitar que, a 5 de junho, o governo ficasse sem dinheiro e entrasse em incumprimento.
O presidente da Câmara, Kevin McCarthy anunciou o resultado: "Nesta votação, os votos a favor são 314, os votos contra são 117. A resolução é adoptada. Sem objeções, a moção de reconsideração é posta em cima da mesa."
A rápida aprovação pela Câmara e, no final da semana, pelo Senado garantirá que os cheques do governo continuarão a ser enviados aos beneficiários da Segurança Social, veteranos e outros, e evitará convulsões financeiras no país e no estrangeiro.
O pacote não deixa quase nenhum legislador totalmente satisfeito, mas o presidente Joe Biden e o presidente republicano da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, conseguiram reunir apoio do centro político, um momento raro na dividida Washington, um teste crucial à liderança democrata e republicana.
Os possíveis cenários eram críticos se não tivesse havido acordo entre republicanos e democratas.