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Incêndios florestais cada vez mais violentos e difíceis de extinguir

Carro passa por árvores queimadas na província de Alberta, no Canadá, esta terça-feira.
Carro passa por árvores queimadas na província de Alberta, no Canadá, esta terça-feira. Direitos de autor  Noah Berger/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Noah Berger/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
De Escarlata Sánchez com Verónica Romano
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Aquecimento global e despovoamento rural estão entre as causas destes incêndios

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Os incêndios florestais são um pesadelo recorrente pelo mundo fora. Portugal, por exemplo, foi o país da União Europeia com a maior percentagem de área nacional ardida no ano passado.

De mãos dadas com o aquecimento global, surgiram os chamados incêndios de sexta geração, que se propagam mais rapidamente e são mais difíceis de extinguir.

"Devido às alterações climáticas e ao abandono do mundo rural, a carga de combustível vegetal nas florestas aumenta, o que torna os incêndios mais virulentos e frequentes, devido aos longos períodos de seca que estamos a ter", explica Raúl Arias.

O técnico da Unidade de Defesa Florestal da região de Múrcia, no leste de Espanha, acredita que "o grande desafio está realmente na prevenção, e não na extinção" dos incêndios. 

"Temos de criar descontinuidades no terreno e promover a utilização da massa florestal, para reduzir esse combustível [vegetal]", propõe.

Catástrofes com consequências globais

No Canadá, desde o início do ano, já arderam mais de 8,1 milhões de hectares, o que equivale à Chéquia e ao Luxemburgo juntos.

O fumo desta catástrofe sem precedentes prejudicou a qualidade do ar na América do Norte e chegou mesmo até à Europa.

Perante consequências a nível mundial, a cooperação é indispensável, tal como diz Petr Olejsek, membro da direção da Federação Europeia de Bombeiros.

"Temos países com muita experiência em matéria de incêndios florestais, especialmente no Sul da Europa. Mas o que vemos agora é que os incêndios florestais estão a ocorrer na Europa Central e do Norte", aponta Olejsek.

"Precisamos de cooperar não só no momento da resposta, mas também na fase de preparação. Precisamos de partilhar informação sobre as melhores práticas de prevenção de incêndios. E é muito importante partilhar equipamentos específicos, como aviões e helicópteros", realça.

Para prevenir e detetar incêndios com maior rapidez e precisão, os especialistas propõem a utilização de drones, satélites e redes de sensores, juntamente com técnicas de inteligência artificial.

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