Presidente ucraniano deixou um aviso a Moscovo, sem, no entanto, reclamar para a Ucrânia a autoria dos recentes ataques à capital russa.
A Rússia classificou o recente ataque com drone na região de Moscovo como uma "tentativa de ataque terrorista do regime de Kiev".
As forças russas abateram três aeronaves não tripuladas. Só este mês, foi o quarto bombardeamento deste tipo e o terceiro numa semana na região.
Sem assumir a responsabilidade pelos ataques, o presidente Volodymyr Zelenskyy afirmou, em vídeo, que "a agressão russa falhou no campo de batalha", alertando Moscovo para a evolução da guerra.
"A Ucrânia está a ficar mais forte. Gradualmente a guerra está a chegar ao território da Rússia, aos seus centros simbólicos e bases militares, e este é um processo inevitável, natural e absolutamente justo", afirmou o chefe de Estado ucraniano.
Sobe número de vítimas de ataque a Sumy
Mas, apesar das declarações de Zelenskyy, a fatura da guerra em solo ucraniano aumenta de dia para dia.
O míssil russo que a 29 de julho atingiu uma escola profissional em Sumy, no nordeste do país, fez já duas vítimas mortais. De acordo com a mais recente atualização das autoridades locais, o número de feridos subiu para 20, entre civis.
A Ucrânia acredita ainda que Moscovo retome a estratégia de bombardear infraestruturas do sistema energético, com a chegada do outono e o tempo mais frio.