O Papa Francisco promete abordar a situação dos migrantes com políticos e membros da Igreja Católica, nos "Encontros Mediterrânicos", em Marselha.
Terminada aquela que considerou "a Jornada Mundial da Juventude mais bem preparada", o Papa Francisco concentrou de imediato a atenção no problema dos migrantes.
Durante o voo entre Lisboa e Roma Francisco anunciou a sua presença nos "Encontros Mediterrânicos" e classificou o Mediterrâneo o e Norte de África como cemitérios.
"Os bispos do Mediterrâneo vão realizar este encontro, mesmo com alguns políticos, para refletir seriamente sobre a tragédia dos migrantes. O Mediterrâneo é um cemitério, mas não é o maior cemitério. O maior cemitério é o Norte de África. Isto é terrível".
Os "Encontros Mediterrânicos", que a diocese de Marselha organiza de 18 a 24 de setembro, vão abordar os temas da desigualdade económica, das migrações e das alterações climáticas.
a diocese de Marselha organiza de 18 a 24 de setembro sobre os temas da desigualdade económica, das migrações e das alterações climáticas.
Há apenas duas semanas, o Pontífice apelou aos líderes mundiais para que ajudassem os migrantes retidos nos desertos do Norte de África e recordou também os fenómenos climáticos extremos e a necessidade de combater o aquecimento global.