Delegação da CEDEAO visita Níger mas junta militar deixa avisos

Mohamed Bazoum, presidente do Níger, foi deposto com golpe militar.
Mohamed Bazoum, presidente do Níger, foi deposto com golpe militar. Direitos de autor AP/Copyright 2023 The AP. All rights reserved.
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Junta militar que tomou o poder com um golpe de estado diz contar com o apoio da população e alerta para qualquer tentativa de intervenção militar cirúrgica.

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Liderada pelo antigo presidente da Nigéria, Abdulsalami Abubakar, uma delegação da Comunidade de Estados da África Ocidental (CEDEAO) chegou à capital do Níger.

Abubakar encontrou-se com o líder da junta militar que tomou o poder com o golpe de Estado de 26 de julho, o general Abdourahamane Tchianie, e com o presidente deposto, Mohamed Bazoum.

Na bagagem levou a missão de tentar uma nova mediação diplomática e de "transmitir uma mensagem de firmeza."

Mas o líder da junta militar voltou a alterar para qualquer forma de intervenção militar cirúrgica insistindo que conta com o apoio popular.

“[A verdade é que] a tomada do poder pelas forças de defesa e segurança apoiadas firmemente pela nossa valente população insere-se num contexto de rejeição dos modelos de segurança e má governação feita de injustiça e corrupção”, sublinhou Tchianie.

De visita ao terreno, Leonardo Simão, o representante do Secretário-Geral das Nações Unidas para a África Ocidental e o Sahel e enviado especial ao Níger, insistiu que a crise política que se vive no país deve passar pela "via pacífica e diplomática".

Simão disse que as autoridades do Níger mostraram "abertura para encontrar-se uma via negociada."

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