Albin Kurti apela a preenchimento do vazio de segurança no norte do Kosovo

Albin Kurti volta atrás com compromisso de forças de segurança kosovares não entrarem no norte do território
Albin Kurti volta atrás com compromisso de forças de segurança kosovares não entrarem no norte do território Direitos de autor AP Photo
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Tensões entre kosovares albaneses e sérvios no norte do Kosovo reavivaram-se com o assassínio de um polícia kosovar.

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O primeiro-ministro do Kosovo, Albin Kurti, apelou no sábado a uma maior cooperação com a NATO, a fim de reforçar a segurança dos territórios do norte, dominados pelos sérvios.

Kurti pretende agora voltar atrás com o compromisso de que as Forças de Segurança do Kosovo se abstivessem de entrar na área, na sequência das recentes tensões, nomeadamente do assassínio de um agente da polícia do Kosovo e de um tiroteio com militantes sérvios num mosteiro ortodoxo a norte do Kosovo.

"O vazio que existe tem de ser preenchido e, para isso, estamos a aumentar a cooperação com os nossos aliados internacionais e com as tropas da KFOR (forças de manutenção da paz da NATO no Kosovo). A Sérvia tem de ser punida internacionalmente porque, sempre que não foi punida, repetiu os crimes", disse o chefe do governo Kosovar.

Também no sábado, os corpos de três sérvios mortos num tiroteio com a polícia do Kosovo na aldeia de Banjska foram entregues às famílias na capital do Kosovo, Pristina. No entanto, as autoridades não deram às famílias os relatórios das autópsias. Os três homens tinham participado numa emboscada que resultou na morte de um polícia kosovar. Episódios como este têm feito aumentar as tensões entre sérvios e kosovares albaneses nesta república cuja independência a Sérvia continua a não reconhecer.

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