A contraofensiva ao ataque terrorista do sábado prossegue, com bombardeamentos e cortes de água e eletricidade. Mahmoud Abbas pode reaparecer esta sexta-feira
Israel atingiu esta quinta-feira o porto da cidade Gaza. As forças de defesa israelitas (IDF) prosseguem os bombardeamentos sobre o que dizem serem alvos estratégicos de posições do Hamas dentro da Faixa de Gaza e garantem estar a destruir a capacidade do grupo terrorista de controlar aquele enclave palestiniano.
Pelo caminho, o balanço de mortos já ultrapassa os 1.300 na Faixa de Gaza e os feridos são já mais de seis mil.
Mais de dois milhões de pessoas estão sitiadas pelas forças israelitas, sem água nem eletricidade, e as condições de vida vão muito em breve tornar-se "insustentáveis", avisa o diretor regional da Cruz Vermelha para o Médio Oriente.
O Ministro da energia de Israel garante que a água e a eletricidade só serão abertas para a Faixa de Gaza quando todos os reféns sequestrados pelo Hamas forem libertados.
O Presidente de Israel assegura que o país está "a operar de forma militar de acordo com o direito internacional". "Ponto final", vincou.
Isaac Herzog sublinhou que Israel está "em guerra". "Estamos em guerra e a defender as nossas casas. Estamos a proteger as nossas casas. Essa é a verdade. E, quando uma nação defende as suas casas, luta. E nós vamos partir-lhes a espinha", garantiu o chefe de Estado, referindo ao Hamas.
O grupo terrorista palestiniano atacou Israel com grande violência às primeiras horas da manhã, no sábado. A contraofensiva israelita foi pronta, também potente e continua.
Até ao momento, o presidente da Autoridade Palestiniana não se manifestou, mas para esta sexta-feira está a ser anunciado um encontro entre Mahmoud Abbas e o secretário de Estado norte-americano, que se encontra já no Médio Oriente.
Em Telavive, numa conferência de imprensa ao lado do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, Antony Blinken deixou uma garantia: "Enquanto a América existir, Israel nunca estará sozinho".