Israel rejeita categoricamente um cessar-fogo

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Israel rejeita cessar-fogo Direitos de autor Abir Sultan/ABIR SULTAN
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Benjamin Netanyahu considera que é o futuro da civilização que está em jogo

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Benjamin Netanyahu rejeita categoricamente qualquer possibilidade de um cessar-fogo que ponha um ponto final às hostilidades com o Hamas. O primeiro-ministro israelita apoiou-se na história para justificar a posição inflexível do seu governo:

"Tal como os Estados Unidos não concordaram com um cessar-fogo após o bombardeamento de Pearl Harbor, ou após o ataque terrorista de 11 de setembro, Israel não concordará com uma cessação das hostilidades com o Hamas após os horríveis ataques de 7 de outubro. Os apelos a um cessar-fogo são apelos a que Israel se renda ao Hamas, se renda ao terrorismo, se renda à barbárie."

Netanyahu disse ainda que nenhum civil tinha de morrer e que bastava que se deslocassem para a zona de segurança criada por Israel, acusando o Hamas de impedir a população de abandonar as zonas de conflito.

Ainda assim, admitiu que a morte de civis era inevitável e lembrou um bombardeamento britânico durante a II Guerra Mundial, que falhou o alvo (um quartel da Gestapo em Copenhaga) e atingiu uma escola, matando mais de 80 crianças, sublinhando que nem por isso os Aliados deixaram de perseguir os nazis, uma vez que estava em causa o futuro da civilização.

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