Macron sai em defesa da polémica nova lei para a imigração

O Presidente Macron defendeu o diploma durante uma entrevista televisiva
O Presidente Macron defendeu o diploma durante uma entrevista televisiva Direitos de autor LUDOVIC MARIN/AFP or licensors
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De  Euronews
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Presidente francês veio defender projeto de lei que pretende facilitar a deportação de estrangeiros indesejáveis. Críticos acusam-no de viragem à direita.

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O presidente francês, Emmanuel Macron, defende o polémico projeto de lei para a imigração e nega uma inclinação do governo à direita, enquanto milhares de franceses saem às ruas para se manifestarem.

O projeto de lei, destinado a reforçar a capacidade do país de deportar estrangeiros considerados indesejáveis, passou na câmara baixa do parlamento, no final de terça-feira. 

"Esta lei, como já disse, é o escudo que nos faltava. E esta lei deve ser vista com o seu complemento europeu, que são as decisões tomadas esta manhã pela União Europeia, que nos permitem proteger melhor as fronteiras da Europa. Um melhor registo, uma melhor cooperação entre as nossas forças policiais. Além de permitir que as pessoas sejam acompanhadas de forma mais rápida e mais simples", frisou Macron.

Segundo o chefe de Estado francês, outro dos objetivos do diploma "é integrar", através de "aprendizagem da língua e do trabalho."

O projeto de lei, que recebeu luz verde da Assembleia Nacional depois de ter sido adotado pelo Senado, criou divisões no próprio governo e entre a população francesa.

O ministro da Saúde, Aurélien Rousseau, apresentou a sua demissão esta quarta-feira para mostrar oposição ao projeto-lei.

Os críticos consideram que o diploma imita o discurso ultranacionalista e as exigências da extrema-direita.

Entre as disposições gerais, a nova lei limita o acesso dos imigrantes a benefícios sociais.

A associação francesa Secours Catholique denuncia que o texto pressupõe "uma ideologia de medo e ameaça" e nada tem que ver com "uma política de migração acolhedora".

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