Na sequência deste ataque mortífero, o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy prometeu que "a Rússia iria pagar por cada um destes atos".
Onze pessoas morreram, incluindo cinco crianças, e oito ficaram feridas este sábado na sequência de um ataque russo no distrito de Pokrovsk, na província ucraniana de Donetesk, parcialmente ocupada pela Rússia, informou o governador regional Vadym Filashkin.
Os serviços de emergência afirmaram que o número de vítimas pode aumentar, uma vez que seis outras pessoas parecem estar sob os escombros de um dos edifícios destruídos.
O Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiyy disse que a Rússia deve sentir as consequências de cada ataque e acrescentou que "nenhum ataque deste tipo ficará sem consequências".
Também no sábado, o exército ucraniano afirmou ter atacado com sucesso a base aérea militar de Saki, no oeste da península da Crimeia ocupada pela Rússia. O comandante da Força Aérea Mykola Oleshchuk escreveu no Telegram que "todos os alvos foram atingidos".
As autoridades russas não comentaram o alegado ataque, mas o Ministério da Defesa da Rússia disse que tinha abatido com sucesso quatro mísseis ucranianos sobre a península durante a noite. Mais tarde, o ministério informou que as suas forças de defesa aérea tinham abatido seis mísseis anti-navio sobre o Mar Negro.
O tráfego foi temporariamente suspenso pelo terceiro dia consecutivo numa ponte que liga a península, que Moscovo tomou ilegalmente em 2014, à região de Krasnodar, no sul da Rússia.
Já na última madrugada, as tropas russas atacaram a Ucrânia com drones de ataque do tipo Shahed e mísseis S-300, segundo informou o comando da Força Aérea das Forças Armadas da Ucrânia.
De acordo com o comunicado militar, as forças de defesa aérea ucranianas conseguiram abater 21 dos 28 drones. A defesa aérea operou nas regiões de Zaporíjia, Mikolaiv, Odessa, Dnipro, Kirovohrad, Vinytsia e Cherkasy. Não foram comunicadas as consequências das hostilidades.
Entretanto, o procurador de Kharkiv disse que um míssil que atingiu a cidade a 2 de janeiro parece ter sido fabricado na Coreia do Norte. Os Estados Unidos afirmaram recentemente que a Rússia está a instalar mísseis norte-coreanos na Ucrânia.